Maioria dos empresários brasileiros espera crédito mais acessível nos próximos 12 meses

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A maioria dos empresários brasileiros sente que terá mais acesso a financiamento nos próximos 12 meses. Na outra ponta, os bancos já começam a se movimentar com corte de taxas para pessoas físicas. De acordo com o International Business Report (IBR) 2012 da Grant Thornton International, 60% dos executivos locais esperam que o crédito será mais acessível, resultado bem acima da média global de 27%. Apenas 19% dos entrevistados disseram que o acesso a financiamento será menos acessível.
“O governo brasileiro tem tomado medidas para aquecer a economia e para o empresário local acompanhar esse ritmo com investimentos certamente precisará de mais crédito à melhores taxas, principalmente para pequenas e médias empresas”, diz Javier Martinez, responsável pelo IBR na América Latina .

Das 40 economias participantes entre mais de 11.500 negócios pesquisados, as que mais empresários acreditam que terão melhor acesso a financiamento, além do Brasil, são o Peru (72%), a Índia e a Geórgia (ambos com 66%), Filipinas (62%) e o México e o Chile (ambos com 54%). Por outro lado, os executivos gregos (70%), Franceses (58%) e Holandeses (52%), são os que acreditam que o acesso a financiamento será menor.

A América Latina possui o maior percentual de empresários otimistas com o maior acesso a financiamento (56%), seguida pela América do Norte (39%) e Ásia (35%).

O IBR 2012 também pesquisou o sentimento do empresariado com relação ao suporte de credores neste ano. No Brasil, o cenário é bem otimista, com 72% dos executivos dizendo crer em um apoio de credores. Apenas 11% falaram que os credores não darão apoio aos negócios. Entre os mais otimistas com relação ao apoio dos credoresestão Filipinas (91%), Geórgia (87%), Estados Unidos e Japão (ambos com 85%) e Peru e Emirados Árabes (ambos com 84%).

No México há o maior percentual de empresários que acreditam na falta de apoio dos credores (24%), seguida pelo Vietnã (22%) e Espanha (21%). Regionalmente, a América do Norte é a que mais acredita em suporte dos credores (51%), seguida pelo G7 (40%)