Maioria (84%) das empresas de serviços financeiros adotarão Inteligência Artificial em três anos, diz KPMG

Compartilhar

Mais da metade (84%) das empresas de serviços financeiros adotarão inteligência artificial (IA) de forma parcial ou ampla em três anos e 59% delas adotarão inteligência artificial generativa (Gen AI) no mesmo período. Esses dados são do estudo “KPMG Global AI in Finance Report”, feito pela KPMG, com recortes desse setor.

“O Setor Financeiro tem sido protagonista, no que já tem sido seguido por vários outros setores do mercado, em se utilizar das novas tecnologias para desenvolver, em especial, novas relações comerciais, com mais eficiência e assertividade”, analisa Cláudio Sertório, sócio-líder de Serviços Financeiros da KPMG no Brasil.

O estudo mostra ainda que o setor de serviços financeiros está progredindo na adoção de IA em finanças. O percentual do orçamento das empresas desse setor destinado à IA é de 9,0% agora e a previsão é de 14,1% em três anos.

“As empresas estão recorrendo à IA em vários aspectos das suas áreas financeiras. Os resultados da pesquisa indicam que a contabilidade e o planejamento financeiro foram as áreas que mais tiveram avanços na implementação e no uso de IA, principalmente devido aos potenciais benefícios que ela traz para muitas de suas atividades, que podem ir desde o aprimoramento do processamento de dados e de relatórios financeiros até insights em tempo real e análise preditiva”, diz Rodrigo Gonzalez, sócio-líder de Tecnologia e Inovação para Auditoria da KPMG no Brasil.

O estudo contou com a participação de 1.800 empresas de dez grandes economias globais. A colaboração brasileira teve 100 participantes de diferentes empresas e setores, tais como seguros (10%), bens de consumo embalados (10%) e energia/utilidades públicas (9%), com a presença de executivos de alto nível, como diretores (63%) e vice-presidentes (11%). essas empresas brasileiras possuem receitas anuais expressivas, com 60% delas faturando entre US$ 5 bilhões e US$ 25 bilhões, além de uma considerável presença de organizações de capital aberto (59%), sendo os destaques para o setor de energia, recursos naturais e setores químicos com base no feedback de 488 respondentes.