Laboratório da Febraban lança curso gratuito para estudantes da área de tecnologia e cibersegurança

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Programa que tem o objetivo de capacitar estudantes da área terá 40

horas e será realizado entre 3 e 14 de julho; inscrições já estão abertas

O Laboratório de Segurança Cibernética da FEBRABAN está lançando o Projeto Cyber Academy que terá cursos de férias gratuitos em julho e dezembro voltados para o aprendizado e capacitação de estudantes de faculdades e universidades que estejam estudando em qualquer semestre de Computação, Redes, Sistemas e outros cursos ligados à Tecnologia e Segurança Cibernética. A primeira turma do projeto já está com inscrições abertas e começará no próximo dia 03 de julho de maneira remota.

As inscrições podem ser feitas neste link até o dia 22 de junho ou quando o limite da plataforma digital seja atingida (1.000 vagas). O curso terá carga horária de 40 horas e será ministrado no período entre 03 e 14 de julho das 19h às 23h, de segunda a sexta-feira. Ao final do programa, os alunos passarão por uma avaliação e, caso atendam a critérios mínimos, receberão um certificado de participação.

O curso terá cinco módulos: Fundamentos de Cibersegurança; Arquitetura e Design de Cibersegurança; Ataques, Ameaças e Vulnerabilidades; Operações e Resposta a Incidentes; e Governança, Risco e Compliance. Todos os cursos serão ministrados por instrutores da Accenture.

O Laboratório de Segurança Cibernética da Febraban foi inaugurado em setembro de 2020 pela Federação para unir forças em ações de prevenção, identificação e combate ao crime digital entre os bancos associados. A estrutura permite que as instituições financeiras melhorem a eficiência de compartilhamento de informações técnicas e promovam o treinamento e aperfeiçoamento de profissionais para atuar no combate às ameaças virtuais em ações colaborativas e integradas voltadas para proteção e solução de incidentes cibernéticos.

Até hoje já foram realizados 97 treinamentos e 31 simulações de ataques e defesa cibernética para os integrantes dos bancos associados. Também foram feitos 33 relatórios executivos para os participantes e 30 prestadores de serviços do segmento foram avaliados.

“O objetivo da criação do Projeto Cyber Academy é capacitar os estudantes da área que irão se formar nos próximos anos num mercado em que a relevância da TI na indústria bancária se reflete na proporção de profissionais desta área em seu quadro de colaboradores, correspondendo, na média, a 10% deles, de acordo com a Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária”, afirma Carolina Sansão, diretora adjunta de Inovação, Tecnologia e Cibersegurança da Febraban.

Os bancos estimam investir neste ano R$ 45,1 bilhões em tecnologia, um significativo avanço de 29% em relação ao do ano passado. Carolina reforça que 10% deste montante é voltado para a cibersegurança, um tema que é prioridade para os bancos associados.

O Laboratório

O Laboratório de Segurança Cibernética da Febraban está localizado em São Paulo e conta com as tecnologias mais avançadas disponíveis na área de inteligência e simulação. As atividades são desenvolvidas com base em cinco frentes: Treinamento, Simulação, Inteligência, Padronização e Inovação.

Os treinamentos são focados em segurança cibernética com conteúdo prático direcionado aos profissionais técnicos e de gestão das instituições financeiras. Nesta frente de atuação do laboratório, o objetivo é formar profissionais em diversos níveis de treinamento. São promovidos exercícios de defesa no espaço cibernético e estimuladas práticas que tragam respostas a incidentes virtuais.

Nas simulações, entre os participantes do laboratório, são trabalhados cenários de situações de ataques cibernéticos em grupos de forma técnica e estratégica.

Na frente Inteligência, as instituições fazem uso estratégico de informações e dados de ameaças e atividades criminosas ocorridas em outros países. Os integrantes do Laboratório têm acesso a relatórios técnicos exclusivos sobre estas ameaças e ainda informações atualizadas sobre segurança cibernética para o segmento financeiro.

No pilar Padronização, os profissionais avaliam fornecedores que atendem o Sistema Financeiro Nacional.

E na recém-lançada frente de Inovação, o objetivo é trazer tendências e novidades de segurança cibernética, abrangendo novas técnicas de ataques, tecnologia e exploração do tema da engenharia social.