KPMG lista as startups Emerging Giants no Brasil

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A KPMG anuncia o lançamento das primeiras turmas do Programa Emerging Giants no Brasil, iniciativa criada com o objetivo de apoiar empreendedores de startups com destaque em suas jornadas de crescimento. O Programa é destinado a startups convidadas e contemplará as seguintes frentes de atuação: mentoria com profissionais da KPMG de diferentes especialidades e setores com uma trilha de conteúdos exclusivos; conexão com outras Emerging Giants e com a KPMG para fomentar parcerias e negócios; participação em eventos exclusivos; prestação de serviços customizados sob demanda.

“Emerging Giant é o nome dado a uma startup que possui destaque não apenas no setor em que atua, como também participaram de rodadas relevantes de investimento e têm se consolidado no mercado. As que estão nesse nível geram receitas mais robustas e com elevado potencial de crescimento. Além disso, entendemos que as startups são muito mais que boas oportunidades de investimento, são empresas com o propósito de resolver problemas reais e o sucesso não depende somente do capital”, afirma Diogo Garcia, sócio-diretor e líder do Programa Emerging Giants da KPMG no Brasil.

Ao todo, foram mapeadas 105 startups brasileiras, em relatório produzido pelo Distrito, plataforma de inovação aberta, e já foram convidadas as seguintes para as primeiras turmas do Programa, indicadas por ordem alfabética:

99jobs
Agendor
Agrosmart
Amaro
Ambar
Apptite
Arquivei
Asaas
Auvo
Bcredi (Creditas)
Biz Capital
BomPraCrédito
bxblue
Cargobr
Clicksign
Enotas
Escale
Exact Sales
FinanZero
Getninjas
HeroSpark
idwall
Incognia
Intelipost
Involves
JetBov
Kenoby
Kovi
Linker
LogComex
market4u
MOL – Mediação On Line
Movidesk
Nexoos
Niduu (Gupy)
Open & Co
Propz
Quero Quitar
Ramper
Recargapay
RunRun .it
Sanar
Solinftec
Squid (Locaweb)
Truckpad
Unico IDTech
Warren
Wellbe
Zenvia

Entre o total das 105 Emerging Giants no Brasil mapeadas pela KPMG, as FinTechs são a maioria, representando 27,6% do total de empresas com esse perfil. A vice-liderança é das AdTechs (12,4%), seguida por RetailTechs (10,5%), HealthTechs (5,7%), EdTechs (5,7%) e HRTechs (4,8%). No final da lista, estão AgTechs (2,9%), InsurTechs (1%), GovTechs (1%), ConstruTechs (1%) e AutoTechs (1%). A região Sudeste do Brasil concentra 78,1% das Emerging Giants, seguida das regiões Sul (18,1%), Nordeste (1,9%) e Centro-Oeste (1,9%).

“Vemos o ecossistema de startups como um excelente motor de desenvolvimento da cultura de inovação e empreendedorismo no Brasil. As Emerging Giants, em geral, são empresas jovens, que utilizam muita tecnologia e estão em crescimento acelerado. Entre as principais características delas, há fundadores que criam negócios inovadores e disruptivos, produtos adequados às necessidades do mercado, tração e atração de investimentos de risco”, afirma Jubran Coelho, líder da prática de Private Enterprise na KPMG do Brasil e na América do Sul.

De acordo com a apuração, o boom dessas 105 startups é visível de 2012 a 2016, sendo que, em média, elas operam há 7 anos. O período de fundação das Emerging Giants mapeadas é o seguinte: 2000 a 2010 (16,2%), 2011 a 2015 (62,9%), e 2016 a 2018 (21%).

“O Distrito desenvolveu uma metodologia inédita baseada em dados para gerar indicadores que possibilitaram ao corpo executivo da KPMG tomar as melhores decisões para o Programa Emerging Giants no Brasil. Utilizamos algoritmos de inteligência artificial a partir de nossa base de dados proprietária, com mais de 10 milhões de data points. Além disso, integramos aproximadamente 180 variáveis ao longo dos últimos 24 meses, de cada uma das mais de 15 mil startups nacionais monitoradas em tempo real. Sabemos a importância da inteligência de dados para decisões estratégicas, como essa da KPMG”, afirma Gustavo Araujo, CEO do Distrito.

Juntas, elas já empregam mais de 15 mil pessoas. Mais de 40% têm entre 100 e 200 funcionários. Quase metade dos fundadores têm pós-graduação e/ou tiveram experiência acadêmica fora do Brasil e 47% têm ao menos um fundador que já empreendeu antes. Em média, cada startup com esse perfil recebeu 2,4 investimentos e, desde 2011, mais de US$ 1,3 bilhão já foi investido nas Emerging Giants com operação no Brasil.

A iniciativa não vai parar nesta turma em si. O ecossistema pós-covid provavelmente será muito diferente e as próximas turmas devem sofrer influências neste sentido. Além disso, há muitas startups com altíssima qualidade, mas que, por um motivo ou outro, não foram contempladas nesta edição.

Mais informações sobre as iniciativas da KPMG direcionadas para as Emerging Giants e Startups estão disponíveis neste link .