Ao passo em que o mercado se ambienta à frequente oferta de tecnologias inovadoras, cresce também o interesse das empresas quanto ao que estas podem oferecer aos seus nichos de trabalho. Para entender um pouco melhor como as companhias no Brasil estão vendo este movimento, a Thomson Reuters, provedora líder mundial de informação e tecnologia, acionou sua extensa base de decisores corporativos e, em parceria com universidade especializada em cursos voltados a negócios, a Live University, ouviu mais de 300 profissionais em posições de liderança e especialistas para mapear o que eles esperam e o que os preocupa na adoção das novas tecnologias dentro do ambiente corporativo.
O levantamento perguntou quais as tecnologias que lhes eram mais atraentes, permitindo a múltipla escolha. A Internet Das Coisas foi lembrada por 31,3% dos entrevistados, seguida por Blockchain (30,9%), Data Science (29,8%) e Inteligência Artificial/Machine Learning (29,2%). Destaque para a posição baixa das criptomoedas neste ranking, lembrada apenas por 1,9% dos participantes da pesquisa.
Dentre os principais motivos para adotar uma destas inovações, as razões mais apontadas foram: aumento da eficiência do trabalho (27%), melhoraria da governança e compliance (20%), padronização de processos (19%), redução do risco de fraudes (18%) e aumento da competitividade (15%).
“O bloco composto por IoT, Blockchain, Data Science, A.I., Machine Learning e Data Science é a grande aposta da alta gestão para impulsionamento do desenvolvimento de suas empresas. Com a maior parte dos decisores otimistas quanto ao cenário mundial, e confiantes de que a economia brasileira deve melhorar após as eleições, um cenário propício para implementação de novas tecnologias vai, aos poucos, se delineando”, afirma Santiago Ayerza, Managing Director para o segmento Corporativo da Thomson Reuters América Latina.
No que tange ao futuro do trabalho e sua relação com as novas tecnologias, a pesquisa traz destaques interessantes: 83% dos entrevistados acreditam que, graças a estas inovações, surgirão novas funções nas áreas em que atuam, 97% acreditam que elas irão otimizar ou no mínimo modificar a maneira de se trabalhar e 42% buscarão aumentar os investimentos na área de tecnologia, enquanto outros 34% pretendem manter os recursos atuais.
O levantamento também destaca que 40% dos entrevistados apontaram que ou já usam em sua plenitude as tecnologias disponíveis ao seu setor de atuação ou usam em algumas áreas e pretendem ampliar a adoção. Outros 15% ainda não usam novas tecnologias, mas possuem projetos de curto prazo para implantá-las. Apenas 3% afirmaram que não usam e nem pretendem utilizar essas novas ferramentas.
Para 90% dos entrevistados, a adoção de tecnologias inovadoras é positivo e traz benefícios. Contudo apenas 17% acreditam que seus profissionais estão prontos para utilizá-las. “O bloco composto por IoT, Blockchain, Data Science, A.I e Machine Learning é a grande aposta da alta gestão para impulsionamento do desenvolvimento de suas empresas. Com a maior parte dos decisores otimistas quanto ao cenário mundial, e confiantes que o cenário brasileiro pode melhorar a partir de 2019, um cenário propício para implementação de novas tecnologias vai, aos poucos, se delineando”, analisa Alex Leite Diretor Educacional da Live University Confeb.