A Indigo, empresa de tecnologia que desenvolve produtos biológicos e soluções de crédito com o objetivo de promover uma agricultura mais sustentável, levou, em 2022, seus produtos e soluções a mais de dois milhões de hectares de lavouras na América Latina. Em 2023, o plano é crescer ao menos 50% na região.
“A Indigo é uma empresa global, presente em vários países, e temos uma operação LATAM de destaque, que representa hoje mais de 50% de todo o faturamento mundial com produtos biológicos”, afirma o CEO da Indigo para América Latina, Cristiano Pinchetti.
Além dos produtos biológicos, outro carro-chefe da companhia na América Latina é o Indigo Ag Finance, fundo de operações de crédito por barter disponível para produtores rurais e que encerrou 2022 com um montante total de investimentos acima de R$ 500 milhões na região, tendo projeção de um crescimento relevante e sustentável em 2023.
Para exceder os números alcançados no ano passado, a empresa, um dos primeiros unicórnios do agro no mundo, já mira em novos investimentos para o Indigo Ag Finance e o lançamento no Brasil de sua plataforma para comercialização de grãos, o Mkt+, em fase piloto com alguns parceiros e investidores, prevista para ocorrer no início do segundo semestre deste ano. Além disso, a companhia também trabalha no lançamento da marca de sua linha de produtos biológicos de alta performance, dentre eles, um Bionematicida, que deve ocorrer até o início de abril. Graças a esse ritmo de expansão acelerado, a expectativa é de que haja um aumento de 25% no quadro de colaboradores em 2023.
No final de 2021, a empresa anunciou nos EUA novos investimentos para impulsionar descobertas relacionadas à captura de CO2 no agronegócio, por meio da aquisição da Soil Metrics, uma tecnologia líder do setor para avaliação abrangente de carbono e gases de efeito estufa (GEE) em solos agrícolas. Por enquanto, a solução ainda não tem data para ser lançada na América Latina, mas a região é um mercado-alvo para a companhia.