Os indianos estão à frente de outros países do mundo quando o assunto é acessar sites de busca por smartphones. É o que apontou levantamento realizado pelo SEMrush, líder mundial em marketing digital e fornecedor de ferramentas de monitoramento online. Segundo a empresa, 66% das buscas feitas no País são feitas dessa forma, enquanto o Brasil e Estados Unidos aparecem um pouco abaixo, com 55 e 58%, respectivamente. O estudo mostrou também que 54% das buscas por meio de desktops são feitas pelos franceses, que lideram esse ranking. A pesquisa foi feita com dados do Brasil, Reino Unido, França, Alemanha, Itália, Estados Unidos, Espanha, Índia e Austrália.
Quanto aos tablets, a maior porcentagem é apresentada no Reino Unido: 14% dos britânicos usam o gadget para pesquisar online. O segundo lugar foi dividido por Austrália e Alemanha, ambos com 10% das pesquisas. O Brasil ficou no final da lista, com apenas 2% de todas as consultas feitas a partir de tablets, mostrando que o dispositivo ainda é utilizado aqui para outros fins na maioria das vezes.
Sobre tendências, o SEMrush observou que o crescimento mais impressionante da pesquisa por dispositivos móveis é observado na Índia, que aumentou 10,6% nos últimos três anos. O Brasil apresenta resultados semelhantes, crescendo 9,5%. Em média, o tamanho do público móvel aumenta em 5-7% ao ano para todos os países analisados: um pouco mais para os países do Sul da Europa como Espanha e Itália, e um pouco menos para a França, Alemanha e Reino Unido. EUA e Austrália demonstram a porcentagem mais baixa: 4,8% e 5,5%, respectivamente.
“O aumento do tráfego de dispositivos móveis é impressionante. No Brasil mais de 50% de todo o tráfego vem do celular e isso mostra como a Internet mudou em tão pouco tempo”, diz Olga Andrienko, Head de Global Marketing da SEMrush. Do ponto de vista do marketing digital, a executiva ainda afirma que a pesquisa mobile é crucial para o SEO local. “A intenção dos usuários de encontrar lugares próximos é muito maior em dispositivos móveis e sites que ainda não estão seguindo essa tendência terão dificuldade em alcançar os concorrentes mais presentes nos resultados de pesquisa por dispositivos móveis”, finaliza Andrienko.