O Brasil fechou 2019 com mais de 12 mil startups, segundo a Associação Brasileira de Startups (Abstartups), resultando um crescimento de 27% em relação a 2018, quando eram 10 mil empresas. E 20 vezes maior do que em 2011. Mas, como sobreviver a essa quantidade de novos players e conseguir manter-se em um mercado tão competitivo?
O primeiro passo para os empreendedores é entender o que, de fato, diferencia uma startup de uma micro ou pequena empresa. “Ter uma grande ideia não é suficiente, o empreendedor deve entender que o negócio precisa ter um cunho tecnológico e que permita ganhar escala a curto prazo”, explica Marcelo Tadeu Cometti, diretor da HSM University.
Pensando nisso, o executivo elencou três passos importantes que os empreendedores devem levar em conta na concepção do negócio.
• Formalização
O primeiro passo é registrar a startup, formalizando o negócio e seus sócios. O ideal é que seja construída de forma societária, no qual cada empreendedor saiba exatamente suas obrigações legais. Além disso, esse é um passo importante para as startups que pretendem receber aporte financeiro ou participar de processos de aceleração, por exemplo.
• Registro do principal ativo
Ter registrado ou patenteado o principal ativo da startup, seja um software, um produto ou um serviço, independentemente do segmento, é essencial para o desenvolvimento saudável da empresa. A Lei de Propriedade Industrial 9.245, de 14 de maio de 1996, por exemplo, regulamenta o direito da propriedade industrial, seja em direito comercial, direitos intelectuais, propriedade industrial, comercial, científica e de programas de computador.
• Mensuração de Resultados
Trabalhar com registros de resultados e do retorno financeiro da startup é essencial para o empreendedor, principalmente, quando a startup participa, por exemplo, de uma rodada com investidores. Já que essa é uma das únicas maneiras de comprovar os números dos negócios e uma importante ferramenta para os investidores e anjos.