O aumento de ataques cibernéticos em alvos que causam interrupções operacionais tem ampliado investimentos em soluções de cibersegurança no mundo todo. A previsão do Gartner é de que, nos próximos três anos, 70% dos CEOs exijam uma cultura de resiliência organizacional para sobreviver às ameaças digitais e o relatório mais recente da Marketsandmarkets estima que, nos próximos cinco anos, os investimentos das empresas em segurança cibernética ultrapassem US$ 173 bilhões já em 2022.
Atenta a este mercado e às necessidades de seus clientes, o Grupo Stefanini, anuncia a aquisição de participação majoritária na Safeway Consultoria, que nasceu há 15 anos com o objetivo de ser a primeira consultoria boutique em Segurança da Informação e Cibersegurança no mercado brasileiro. A empresa conta com uma base robusta de 200 clientes, mais de 450 mil horas de consultoria de prevenção a fraudes e ataques cibernéticos e realizadas 35 mil ativos monitorados pelo Security Tower, em seu Centro de Operações de Segurança dedicado (SOC, em inglês), que gerencia redes, analisa possíveis vulnerabilidades e responde a incidentes.
Com esta transação, o Grupo Stefanini fortalece ainda mais seu protagonismo no mercado de cibersegurança, uma vez que a Safeway se juntará à Cyber Smart Defense, da Romênia, e à Stefanini Rafael, joint venture com a RAFAEL, empresa israelense de tecnologia voltada para segurança militar. A multinacional brasileira vem investindo no setor, tendo expandido sua atuação para todas as regiões onde atua, com “Centros de Operações de Segurança” (SOC em inglês) no Brasil, Peru, Índia e Romênia.
“A nossa oferta de cibersegurança é estratégica para a Stefanini e temos um plano agressivo de investimentos de investimentos para os próximos anos. A Safeway tem sólida reputação no mercado e contribuirá para tornar uma área em que somos reconhecidos ainda mais completa. Juntos – Safeway, Cyber Smart Defense e Stefanini Rafael – estamos posicionados para oferecer aos nossos clientes uma oferta global de serviços de segurança cibernética” afirma Marco Stefanini, fundador e CEO Global do Grupo Stefanini, que mantém seu plano de crescimento acelerado em 2023.
A multinacional brasileira fechou o ano passado com um faturamento global de R$ 6,2 bilhões. A expectativa é chegar ao fim desse ano com um crescimento de 25%. “Esperamos que a nossa plataforma de cibersegurança cresça 50% em 2023, especialmente com a chegada da Safeway e incremento das operações no exterior. Nosso objetivo é levar resiliência para potencializar a segurança dos projetos de transformação digital dos nossos clientes”, destaca.
“A possibilidade de se juntar a um grupo com a capilaridade do Grupo Stefanini foi fundamental na nossa decisão de firmar esse acordo. A sinergia entre as empresas, relevante base de clientes e a atuação regional permitirão que a Safeway acelere seu crescimento e participe da consolidação e liderança do mercado de cibersegurança global. Podemos fazer a diferença neste momento em que as ameaças de ataques crescem e que as organizações precisam fortalecer sua postura de segurança.”, diz Umberto Rosti, CEO da Safeway, que permanecerá à frente da operação.
Segundo Marcelo Louro, CFO Global da Stefanini, o grupo continuará sua trajetória de crescimento orgânico, reforçado com aquisições “Nós temos um modelo vitorioso pautado no crescimento orgânico, com aquisições que reforçam o portfólio de competências e tecnologias do grupo. Nosso foco agora será crescer em nossa base de clientes, oferecendo as soluções de consultoria em segurança da Safeway que são muito complementares a nossa oferta atual”, afirma o executivo, que é responsável pelas finanças do grupo, que reúne um ecossistema de 30 empresas de diferentes tamanhos e especialidades em seis principais plataformas de ofertas: Analytics e IA, Banking & Payments, Cibersegurança, Indústria 4.0, Marketing Digital e Tecnologia.
“Às vezes, você olha a estratégia de algumas empresas de tecnologia e o crescimento é basicamente por meio de aquisições. Nosso foco é crescer oferecendo um atendimento único a nossos clientes e, eventualmente, fazendo aquisições complementares”, conclui Louro.