‘Global Workers’: boa parte dos brasileiros que ganha em dólar mora em cidades como São Paulo, Florianópolis e Curitiba, aponta estudo

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Com o avanço do trabalho remoto nos últimos anos, cresceu também o número de pessoas que trabalham para empresas estrangeiras, mas que não necessariamente moram fora do Brasil, como os chamados nômades digitais. Os ‘Global Workers’, correspondem aos profissionais brasileiros que atuam remotamente em uma carreira internacional, preferem continuar no país –  98,1% estão em cidades como São Paulo (SP), Florianópolis (SC) e Curitiba (PR). É o que define a pesquisa ‘Global workers 2023 – Panorama sobre os profissionais brasileiros que trabalham para o exterior’, da Husky, fintech que facilita transferências internacionais para brasileiros que recebem pagamentos do exterior.

O estudo, inédito no Brasil, tem como propósito apresentar o perfil dos brasileiros que trabalham remotamente para empresas internacionais, suas preferências e características demográficas. Tiago Santos, CEO da Husky, adianta: “Na pesquisa vimos que eles preferem estar perto da família, conciliar o trabalho com o lazer, por isso, permanecem no Brasil, mesmo estando conectados com o resto do mundo por meio de empresas estrangeiras”, explica o CEO. 

Com isso, 77,7% deles não se identificam como nômades digitais, logo têm residência fixa no Brasil, sendo que a maioria está na região Sudeste (51,7%), 33,8% só no estado de São Paulo. Outro dado curioso é que 54% dos respondentes da pesquisa moram em uma grande capital e 46% preferem viver no interior do país.

Além disso, como os Global Workers recebem pagamentos em dólares e outras moedas estrangeiras, possuem uma demanda específica: desburocratizar o recebimento de seus salários. 

Para que sejam convertidos em reais e encaminhados para uma conta no Brasil, esses profissionais podem contar com soluções como a da Husky. Além de total segurança e agilidade nas transações, a fintech tem como referência a cotação comercial do dólar, sem taxas escondidas ou cobrando somente até 1,2% de taxa pelas transferências internacionais. 

O levantamento da fintech ouviu 1.629 Global Workers e foi realizado em fevereiro deste ano, com a participação aberta aos internautas. O questionário permitiu a segmentação entre as respostas de brasileiros que efetivamente trabalham para empresas sediadas no exterior e os respondentes interessados em ter uma carreira internacional, mas que atualmente não trabalham para empresas estrangeiras.