Gigantes do varejo online receberam 10 vezes mais visitas durante a Black Friday e brasileiros gastaram em média R$ 598 no e-commerce

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A Linx Impulse, divisão de negócios da Linx criada para impulsionar os resultados de varejistas durante toda a jornada de compra online e off-line, acaba de divulgar dados que indicam o desempenho do e-commerce nacional na Black Friday 2018. Segundo a empresa, o brasileiro gastou, em média, R$ 598 na sexta-feira, que teve o maior volume de compras por volta das 23h.

De acordo com o levantamento da Linx Impulse, os produtos mais buscados foram eletrodomésticos, smartphones e eletrônicos, respectivamente. Neste ano, 23% das compras foram influenciadas por vitrines de recomendação – espaços destinados à recomendação de produtos relevantes para cada consumidor com base em seu comportamento de compra.

No total, os clientes da Linx Impulse registraram mais de 69 milhões de buscas entre às 21h de quinta e às 24h de sexta-feira; além de mais de 400 milhões de vitrines exibidas e mais de 25 milhões de e-mails enviados. “Registramos um número de visitas 4,5 vezes maior do que a média em um dia normal no e-commerce, considerando todos os nossos clientes que atuam no varejo online”, comenta Gustavo Avelar, diretor executivo da Linx Impulse. “Se olharmos apenas para as maiores empresas do comércio eletrônico, este fluxo foi quase 10 vezes superior”, adiciona.

Quando o assunto é incremento na receita, os e-commerces de pequeno porte faturaram 8,7 vezes mais na Black Friday em comparação a um dia comum. Já para lojas de médio porte, o aumento foi de 10 vezes, enquanto os grandes players viram sua receita subir 19 vezes, impulsionados pelo crescimento dos marketplaces (sites que vendem produtos de diferentes marcas).

Dispositivos mais usados

Os dispositivos móveis também chamaram a atenção na Black Friday deste ano, sendo responsáveis por 63% das buscas realizadas na data promocional. No ano passado, eles representaram 44% dos dispositivos mais utilizados pelo consumidor para pesquisar os itens desejados e, em 2016, este número correspondia a apenas 29% das consultas.

No entanto, a efetivação da compra ainda tem maior representatividade nos devices tradicionais. Apesar de o número estar em queda, 64% das aquisições foram feitas nos desktops. O número foi de 72% no ano passado e de 83% em 2016. Quando se trata do valor médio gasto por dispositivo, compras em smartphones e tablets responderam por R$ 471,40 e, computadores, R$ 652,40, o que demonstra uma grande oportunidade para os varejistas que investem em uma melhor experiência em suas aplicações mobile.

Visão regional

Entre as cinco regiões do Brasil, o valor médio mais alto foi registrado no Norte e chegou a R$ 662, seguido pelo Centro-Oeste, com R$ 647. Na sequência, veio o Nordeste com R$ 612 e, por último, Sudeste e Sul empatados com R$ 588.