Genial cria IB Tech, braço de mercado de capitais dedicado a startups

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Após se tornar o ‘banco das exchanges’ e coordenar a primeira oferta pública de ETF de criptoativos do País, a Genial Investimentos dá mais um passo importante para estimular o empreendedorismo e inovação nacional e cria a IB Tech, nova área de negócios dedicada a atender startups e empresas de alto crescimento com DNA tecnológico. O objetivo é se transformar no banco mais “tech friendly” do mercado oferecendo serviços para ajudar os fundadores das startups durante toda sua jornada de crescimento, desde o estágio inicial, até o momento de saída de investidores, na abertura de capital ou consolidação.

A nova unidade de negócio será multidisciplinar e co-liderada por Venâncio Velloso, CDO da Genial, e Aline Andrelo, sócia e executiva de relacionamento, que coordenarão o relacionamento com as startups e empresas mais maduras e gerenciarão as demandas com as demais áreas do grupo como banco de investimento e distribuição pela plataforma de varejo da Genial.

“Como já fui empreendedor, conheço bem as dores dos fundadores, como a falta de acesso e braço no processo de captação de recursos. A Genial tem expertise e capacidade de capturar sinergias das diversas áreas do grupo para entregar uma solução one-stop-shop para as startups, de acordo com a necessidade do empreendedor naquele momento. Seja nossa switch de APIs com serviços bancários para ajudar a acelerar o time-to-market com um investimento muito mais acessível, até a estruturação de um fundo, ou quem sabe um IPO. Queremos ser o banco parceiro que vai acompanhar as startups durante toda a trajetória, inclusive early stage, quando as startups mais precisam de acesso a capital”, explica Velloso.

Sob esses moldes, a IB Tech inicia a oferta com um portfólio de cinco serviços: Advisor/M&ABanking as a Service (BaaS), Fund Service, Câmbio e Crédito. Em Advisor/M&A, entra o suporte aos empreendedores em rodadas de capital privado, captação por emissão de dívida, IPOs e operações de fusão e aquisição. Em Fund Service, a captação por operações estruturadas como FIDCs, por exemplo, complementa a oferta. Ao todo, a Genial já soma R﹩ 11 bilhões em ativos sob administração de FIDCs ligados a empresas de tecnologia cujo relacionamento é liderado hoje por Aline em conjunto com o time da administradora como Mercado Pago, PagSeguro, PicPay, Stone, SumUp e mais recentemente ifood, via MovilePay. Em BaaS, a Genial conta com mais de 45 clientes como Mercado Bitcoin, Foxbit, Banco Supera, provendo infraestrutura tecnológica própria, via APIs para pacote de serviços financeiros como conta digital, crypto, cartão whitelabelonboarding, investimentos, entre outros.

“A decisão de criar essa área dedicada veio do nosso entendimento de que os serviços prestados para as empresas de tecnologia estavam sendo muito assertivos e bem-sucedidos”, aponta Aline. “Nos últimos dois anos, a Genial se tornou líder em fund service no segmento de meios de pagamento”.

“Entendemos as particularidades e complexidades de cada cliente e conseguimos flexibilizar a estrutura de modo a impactar o mínimo possível no operacional que as fintechs já operam”, acrescenta Rodrigo Godoy, sócio responsável pela área de Fund Service.

Tecnologia, empreendedorismo e inovação fazem parte da história da Genial. Quando as instituições financeiras se fecharam para o mercado ascendente de criptoativos no Brasil, a Genial investiu em controles rígidos de segurança para prover serviços financeiros como câmbio, depósitos e saques para o setor se tornando conhecida como o “banco das exchanges”. No mesmo ano, o grupo trouxe Velloso – executivo que ajudou a expandir o marketplace da Amazon no Brasil e foi co-fundador da Vtex – para liderar a transformação digital do grupo.

Em meio à pandemia, o banco também foi um dos parceiros do BNDES para desenvolver FIDCs para prover crédito a PMEs. Em 2021, a Genial coordenou a emissão do primeiro ETF de criptoativos no Brasil, o HASH11, dando alternativa ao investidor de varejo para acessar a classe de ativos via ambiente regulado da Nasdaq e B3. O ETF já é o terceiro maior da bolsa brasileira. Ainda na frente de tecnologia, o grupo lançou o Plural Tech, fundo de ações dedicado a empresas de tecnologia listadas no Brasil, antecipando a tendência de crescimento da presença de empresas do setor na B3.