GAD cria B3 – Brasil Bolsa Balcão

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“Simplificar para potencializar”. Este é o conceito da nova marca criada pelo GAD, uma das mais importantes consultorias de Branding e Design do País, para a nova companhia, resultante da fusão entre BM&FBOVESPA e Cetip, depois da aprovação dos órgãos regulatórios, na semana passada.

A marca B3 – Brasil, Bolsa, Balcão representa graficamente a nova companhia, a partir do entendimento de que potencializar o Brasil e potencializar o mercado, através da Bolsa (um expoente da economia), e dos negócios de Balcão (expertise da Cetip), é o seu maior valor.

A letra B, de Brasil, de Bolsa e de Balcão, entre colchetes e elevada à terceira potência é a síntese do conceito de simplificação e entendimento visual.

O conceito de Naming da companhia é uma proposta ousada e a simplificação foi radical: reduziu o que seria uma sequência de nomes de empresas a uma letra, trabalhada como uma fórmula.

“Esta marca é uma equação. Ela já nasce com um símbolo que as pessoas entendem. Desenvolvemos o conceito de que o maior valor desta companhia ou deste negócio é potencializar o mercado”, diz Luciano Deos, presidente do GAD.

A cor escolhida para a nova marca foi o azul, uma cor sólida, mais confiável e que denota estabilidade. É uma cor bastante corporativa e representa o Brasil, que tem uma associação natural com o tom.

Também foi criado um “manifesto” para marca, instrumento usado pelo GAD para desenvolver a estratégia e o posicionamento da nova empresa. O texto é como uma autodeclaração emocional, da marca falando dela mesma, do segmento em que atua e da visão deste mercado.

O GAD, que além do Branding, compreendendo Estratégia, Naming e Identidade, também é responsável por todo Roll-out de implantação e pelas campanhas de lançamento, interna (para funcionários) e externa, desenvolveu o projeto a quatro mãos com a equipe de comunicação da B3, envolvendo várias equipes multidisciplinares, ao longo dos últimos 10 meses.

“Penso que temos aqui uma evolução, ou, quem sabe, uma inovação na abordagem e no desenvolvimento deste projeto, pois tradicionalmente o mesmo seria feito por uma consultoria de branding e por uma agência de propaganda. Vemos isto como uma evolução do mercado e dos clientes, talvez numa busca por maior consistência e coerência com o tema das marcas. E também como afirmação da nossa crença e modelo de negócio, que é de trabalhar as marcas em todas as suas dimensões, da estratégia à ativação”, reforça Luciano Deos.

Campanha de lançamento

O conceito da nova campanha está estruturado em cima de “Combinações”. Os filmes para TV, com 30’ e 60’, reforçam a estratégia de fusão das duas empresas, destacando outras “combinações importantes”, como o de duas pessoas para gerar uma nova vida, do oxigênio e hidrogênio para criar água, entre outras.

Também para enfatizar o conceito de combinação das duas empresas, uma ação diferenciada e inédita foi desenvolvida para o dia 30 de março. Os jornais Folha de S.Paulo e O Estado de S.Paulo foram entregues juntos, para os assinantes de ambos (cerca de 170 mil), dentro de um envelope azul com logotipo da marca B3 e a frase ”Dois jornais juntos potencializam ainda mais a informação. Duas empresas também”.

“Toda a potência do mercado” é o posicionamento da marca, usado como assinatura de comunicação. O slogan está em todas as peças que compõem um plano de mídia robusto, que contempla os cem primeiros dias do lançamento, com foco nas duas primeiras semanas.

São dois momentos da campanha: o primeiro faz a apresentação da marca; na sequência, a comunicação destacará os benefícios da combinação das duas empresas.

A ação de comunicação deve se concentrar em veículos especializados em Economia e Negócios, com inserções também na mídia geral, além de TV por assinatura, rádio, digital, mídia exterior, impressa (jornal e revista) e Elemedia (telas nos elevadores). O plano de mídia tem cobertura nacional, mas com concentração maior em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.

No dia de apresentação da marca, 30 de março, também serão veiculados anúncios nos principais veículos de negócios do mundo, como o The New York Times, Financial Times, The Economist e Wall Street Journal.

Também foi planejado uma intervenção nas imediações dos principais prédios da nova companhia, com 6 tótens tridimensionais gigantes. Estas intervenções urbanas representam a letra B entre colchetes elevada à terceira potência e permitem a interação com o público. No Centro de São Paulo, vão destacar a importância do prédio da Bolsa, um patrimônio histórico da década de 1940, tombado e símbolo da cidade.

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