O Brasil registrou 426 fusões e aquisições de empresas no segundo trimestre de 2024, uma alta de 17% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando foram realizadas 365 operações desse tipo. As operações domésticas entre organizações brasileiras (256) lideraram essas transações, seguidas de transações de empresas de capital majoritário estrangeiro (95) que adquiriram, de brasileiros, capital daquelas estabelecidas no Brasil. Os dados são da tradicional pesquisa da KPMG sobre o assunto, conduzida com 43 setores da economia.
“Os dados evidenciam um aumento importante no número de fusões e aquisições. Após os impactos causados pelo aumento global de taxa de juros e ajustes na expectativa de preço, fica evidente que as empresas estão mais ativas nessas operações e que devemos ter uma retomada no número de fusões e aquisições”, afirma Paulo Guilherme Coimbra, sócio da área de Fusões e Aquisições da KPMG no Brasil.
Fusões e aquisições envolvendo estrangeiros no segundo trimestre de 2024 somaram 170 operações. Os países que mais participaram dessas transações foram os seguintes: Estados Unidos (69), Canadá (13), México (10), Espanha (9), Colômbia (6), Suíça (6), Argentina (5) e Alemanha (5).
- Incubadora de Empresas de Base Tecnológica da Unicamp abre edital de 2025 para seleção de startups e empreendedores
- 48% dos brasileiros prefere trabalho híbrido, revela Panorama de Empregabilidade 2025 da Sólides
- Trabalho remoto segue como preferência para profissionais de Produto e Tecnologia
- Cliques em anúncios de Dia do Consumidor tiveram salto de 29% em 2025, revela Microsoft, mostrando alto interesse pela data
- Maioria dos brasileiros realizou um Pix por mês em 2024, com valor médio de R$ 190,57, aponta estudo da FGV EAESP