De 22 a 24 de junho, a cidade maravilhosa sediará um festival de ciência no Museu da Vida na Fiocruz (RJ). A iniciativa é parte do World Biotech Tour (WBT), um projeto internacional promovido pela Associação de Centros de Ciência e Tecnologia dos Estados Unidos (ASTC, na sigla em inglês) e patrocinado pela Fundação Biogen. Aberto ao público, o evento acontecerá das 9h às 16h30 nos dias 22 e 23 e das 10h às 16h no dia 24.
O WBT visa promover e aumentar a visibilidade da biotecnologia, engajando jovens por meio de atividades interativas e educativas. Os embaixadores do WBT são 15 jovens moradores da periferia do Rio de Janeiro, quatro deles moram na comunidade de Manguinhos, que cerca a Fiocruz. Ao longo do ano, eles desenvolvem projetos relacionados à biotecnologia e participam de eventos para divulgar a ciência para a população em geral. “Temos acompanhado o desenvolvimento e envolvimento dos embaixadores com a ciência e é impressionante como os jovens se apropriam do conhecimento rapidamente e se empoderam”, ressalta Diego Vaz Bevilaqua, chefe do Museu da Vida.
O projeto já passou por 8 países nos últimos anos 2 anos. Em 2017, o Museu da Vida foi selecionado para sediar o WBT junto com outros quatro museus ao redor do mundo: Domus, na Espanha; Heureka, na Finlândia; Copernicus, na Polônia; e o Sci-Bono, na África do Sul. Esta é a primeira vez que um museu latino americano é escolhido para participar do programa. Um dos embaixadores terá a oportunidade de apresentar seu projeto em Tóquio, no Japão, no evento de encerramento do WBT, o Science Centre World Summit 2017 (SCWS2017).
“O WBT é uma grande oportunidade para entender como a biotecnologia impacta nossa vida e como ela se insere na ciência contemporânea. É um projeto que cria uma rede global de apoio para incentivar a próxima geração de cientistas, e isso é muito importante”, explica Sameer Savkur, Diretor Geral da Biogen Brasil.
O WBT Brasil conta com diversas atividades ao longo do ano, mas o destaque é o festival de ciência, evento gratuito de três dias. Para o festival, o Museu da Vida propõe a participação ativa de todos, por meio da interação com cientistas, experimentos, desafios e de atividades que envolvem biologia celular, genética, microbiologia, transgênicos, células-tronco, produção de medicamentos, virologia, bioética etc. O evento também terá apresentações musicais e de dança. No dia 23, será realizada a 2ª edição do “Um dia com genômica no ensino médio”, uma ação do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) criada em 2015 que tem o objetivo de incentivar e despertar a curiosidade científica dos estudantes. A iniciativa será liderada por Alberto Dávila, chefe do Laboratório de Biologia Computacional e Sistemas do IOC.