Não é novidade que as fintechs estão ganhando cada vez mais espaço no mercado. Hoje, são mais de 500 startups do segmento atuando no Brasil. À medida que essas empresas crescem, aumentam as possibilidades de investimentos. Para apresentar essas novas formas de investir e discutir o atual momento do setor, os empreendedores Francisco Perez (Glebba), Daniel Gomes (Nexoos), Diego Perez (StartMeUp), Pedro Mota (Vérios) e Ingrid Barth (Linker) se reuniram no InovaBra Habitat, no dia 20 de agosto, para debater as tendências do segmento.
Durante o evento, os executivos compararam as formas de investimentos tradicionais com o que as fintechs oferecem hoje, além de mostrar como a tecnologia tem ajudado nesse processo. Segundo Francisco Perez, head de investimentos da Glebba, a chegada dos jovens no mercado ajudou no crescimento das fintechs e no aprimoramento da tecnologia, mas o número de investidores mais velhos ainda é grande.
“O que eu percebo é que os jovens são mais curiosos, mas quem investe de fato são os mais velhos. Na nossa plataforma, por exemplo, existe um grande número de jovens cadastrados, mas eles ainda são mais reticentes para investir no setor imobiliário, principalmente no de loteamentos, como é nosso caso”, pontuou Perez.
Além disso, na ocasião, os executivos falaram sobre a regulamentação das fintechs na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A iniciativa tem como principal objetivo contribuir para o desenvolvimento de setores inovadores da economia brasileira, promovendo proteção adequada dos investidores por meio do estabelecimento de regras e requisitos mínimos a serem observados pelas empresas que vierem a se valer dessa modalidade de financiamento, além de prover segurança jurídica para as plataformas eletrônicas interessadas em atuar nessa atividade.
O head de investimentos da Glebba lembra que, por meio da regulamentação, a CVM busca mitigar os principais riscos associados ao investimento via crowdfunding, que estão na possibilidade de fracasso do empreendimento e na falta de liquidez dos investimentos realizados nas empresas. “Existem alguns riscos mais comuns associados a essa forma de investimento, mas por meio da regulamentação, conseguimos mitigar esses riscos e fazer com que os investimentos sejam mais seguros e com maior rendimento”, explica Perez.
Espera-se que as fintechs cresçam ainda mais nos próximos anos e, junto delas, as opções via crowdfunding de investimentos irão crescer também. Para acompanhar tudo que aconteceu no evento e conhecer as plataformas de investimentos, acesse: videos.netshow.me/v/jR5UkB6ZD54