As exportações de ônibus seguem favorecidas pela desvalorização do real frente ao dólar e abrem oportunidades para as empresas brasileiras. A Marcopolo prevê que, em 2021, as exportações seguirão promissoras com a retomada do transporte em nível global, afetado pela pandemia. A companhia, que fechou 2020 com 3.416 unidades destinadas ao exterior, inicia o ano com a exportação de 30 ônibus urbanos Torino à Guatemala. A marca é líder em exportações no seu segmento.
Os veículos, que serão entregues no começo de abril, farão o transporte de passageiros da cidade de Santa Catarina Pinula. As unidades são equipadas com itens de biossegurança da plataforma BioSafe, como pega-mãos em material antibacteriano e dispenser de álcool em gel. A venda foi realizada em parceria com a Volvo pela Centrobus, representante da Marcopolo na América Central.
“A Marcopolo fortaleceu sua presença no mercado internacional em 2020, com uma alta histórica de demanda por modelos urbanos. O mercado latino-americano tem grande representatividade nas exportações do segmento, com vendas para países como Chile, Uruguai e Costa Rica. Na Guatemala, nossa presença já é consolidada na capital e, agora, expandimos esse alcance. Com a retomada, mais renovações são esperadas nesses mercados”, afirma André Vidal Armaganijan, diretor de Estratégia e Negócios Internacionais da Marcopolo.
“Estamos preparados para atender às demandas do pós-pandemia, com a plataforma BioSafe e nossa rede de parceiros, como a Volvo, traz a presença local necessária para atuar no mercado internacional”, completa.
O segmento de urbanos gerou uma receita líquida total de R﹩ 1,4 bilhão para a Marcopolo em 2020, sendo R﹩ 978,9 milhões oriundos do mercado externo.
No Brasil, a participação da Marcopolo no mercado de urbanos cresceu 14,8 pontos percentuais em relação a 2019. A companhia manteve a liderança, com 52,7% de participação no mercado nacional no ano passado.