Ethereum passa por atualização que tornará moeda deflacionária

Compartilhar

Nesta quinta (5), a Ethereum passa por uma atualização que tornará a moeda deflacionária. A proposta de melhoria 1559 (EIP-1559), também chamada de “hard fork London”, deve também reduzir taxas para os investidores.

A moeda começa a ter agora um princípio de ativo deflacionário, o que é característica do bitcoin, e que vai colaborar para a Ethereum subir tanto em valor de mercado como em capitalização”, afirma Tasso Lagoespecialista em criptomoedas e fundador da Financial Move .

Por volta das 8h desta quinta, o ETH avançava 5,47%, cotado a US$ 2.637,68, acumulando alta semanal de 13,84%.

As criptomoedas já são uma realidade dentro do mercado financeiro e muitos investidores tradicionais estão cada vez mais atentos aos movimentos deste universo que envolve ativos digitais.

Quando se fala em criptoativos, o grande destaque é o bitcoin, pioneiro neste ramo por ter conquistado aceitação tanto do varejo como também adoção institucional sob a forma de reserva de valor em carteira de investimentos e também por sua empregabilidade como meio de pagamento.

A entrada do bitcoin no mercado financeiro gerou oportunidades também para a expansão de novos projetos de criptomoedas como é o caso do Ethereum, considerado a “prata” do mercado e que está conquistando ganhos expressivos desde a sua introdução em 2015.

Sob a sigla ETH, o Ethereum obteve uma valorização em sua cotação de mais de 300% neste ano de 2021. O protocolo Ethereum também se utiliza da tecnologia blockchain para validar as transações, garantir a segurança e evitar fraudes, assim como ocorre no bitcoin.

Para Tasso Lago, especialista em criptomoedas e fundador da Financial Move, o Ethereum possui a rede mais descentralizada no mercado, o que garante maior segurança em todo o processo. “Há diversos projetos que se hospedaram na blockchain do Ethereum, como o Augur (rede de apostas sem dono), Maker Dai (moeda que visa manter seu valor o mais próximo possível de um dólar), Uniswap (corretora descentralizada), entre outros“, complementa o especialista.