Estudo revela: metade das empresas exportadoras no Brasil paga mais impostos do que deveria

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A Becomex, empresa especializada no gerenciamento integrado na área tributária e operações internacionais, acaba de divulgar um estudo que aponta que mais de 50% das empresas exportadoras no Brasil pagam mais impostos do que deveriam por não aproveitar corretamente os benefícios fiscais e aduaneiros existentes. O estudo também revela que muitas empresas sequer sabem o potencial que poderiam economizar com o pagamento de impostos e tributos.

Segundos os dados da Becomex a indústria automobilística, por exemplo, um dos maiores setores da economia nacional, tem hoje cerca de R$ 300 milhões em impostos a serem recuperados à espera das empresas solicitarem seus resgates junto ao governo.

“As possibilidades de reaver esses tributos aumentam quando a fabricante de veículos inicia um trabalho em toda sua cadeia com o objetivo de apurar todos os benefícios fiscais e aduaneiros concedidos pelo governo à indústria”, revela o vice-presidente da Becomex Rogério Borili.

O conceito de Gestão Integrada de Impostos da Becomex, que já é referência no mercado, proporciona redução significativa da carga tributária e potencializa resultados das empresas, graças à aplicação de metodologias de análise com elevado conhecimento da legislação somado a ferramentas de alta performance.

Um bom exemplo de recuperação ou isenção de imposto é o Drawback, uma devolução total ou parcial de tributos federais (II, IPI, PIS-Importação, Cofins-Importação e AFRMM), recolhidos quando há importação de matérias primas (embalagens, insumos e componentes) utilizadas na fabricação de mercadorias comprovadamente exportadas. É um incentivo às exportações, pois reduz os custos de produção dos produtos exportáveis, aumentando a competitividade no mercado internacional.

Segundo dados divulgados pela Receita Federal, nos últimos quatro anos o Drawback correspondeu a 29% de todo benefício fiscalconcedido pelo governo federal. Porém, cerca de 25% das maiores empresas exportadoras do Brasil não fazem a requisição desse benefício que pode gerar milhões de reais em “dinheiro novo” para a companhia.

Outro exemplo de benefícios que podem ser utilizados pelas empresas é o Reintegra, que como o próprio nome sugere, tem por objetivo reintegrar valores referentes a custos tributários residuais existentes nas cadeias de produção. Assim, a pessoa jurídica produtora e exportadora de bens manufaturados no País, poderá reaver parcial ou integralmente o resíduo tributário existente na sua cadeia de produção.

“O investimento em inteligência fiscal e tributária é um ponto de atenção estratégico, pois gastam 1/3 de suas receitas, em média, por não conseguir fazer os controles fiscais de forma eficiente, pagando imposto a mais desperdiçando a chance de trazer o chamado ‘dinheiro novo’ para seus cofres, o que faz toda a diferença especialmente em tempos de crise”, declara Rogério Borili.