Estudo da BossaBox revela maturidade dos C-Levels em relação à área de Produto e Tecnologia em empresas

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A BossaBox, startup que aloca e gere profissionais de tecnologia para empresas e scale ups, acaba de lançar seu estudo Leading Tech Report, que analisa como os líderes e C-Levels enxergam o impacto das áreas de Produto e Tecnologia nos negócios, e tendências para 2025. De acordo com a pesquisa, 54% das entrevistadas colocam o setor de Produto como protagonista na decisão estratégica de negócios, já 28% apostam na área de tech. Os números refletem a maturidade da transformação digital na maioria das companhias ouvidas, e comprovam que o protagonismo desses setores levam mais qualidade à entrega: 72% afirmam terem fechado o último trimestre do ano com bons resultados relacionados a produto e tecnologia.

“Na era tecnológica, a transformação das corporações B2B vai muito além da simples implementação de inovações. Trata-se de uma revolução na forma como as organizações operam e geram valor. Nesse meio, a integração entre estratégias de produto e negócio é fundamental para garantir o sucesso a longo prazo e é justamente pensando nisso que fizemos essa pesquisa. Precisamos avaliar o mercado para entender as suas dores e saber para onde direcionar nossos esforços na hora de apoiar outros negócios”, afirma João Zanocelo, Head de Produto e Marketing e cofundador da BossaBox.

O levantamento foi dividido em três tópicos: estratégia, pessoas e processos com mais de 500 respostas de empresas de ramos variados como tecnologia, serviços intelectuais, finanças, indústria e bens de consumo. A maioria delas (48%) possui modelos B2B (Business to Business) e 35% das entrevistadas se consideram nativos digitais. Além disso, 47% têm menos de 10 anos de fundação.

Estratégias de contratação e crescimento:

Além de focar na maturidade das organizações, o estudo mostrou que 62% dos ouvintes pretendem aumentar o time no próximo ano e 73% relataram dificuldades na hora do recrutamento. Falta de candidatos qualificados, pretensões salariais acima do que a empresa pretende pagar, marca empregadora pouco atrativa e problemas na retenção de talentos foram alguns dos desafios apontados. Os dados coletados pela BossaBox também identificaram uma tendência que continua sendo realidade para as áreas: o trabalho híbrido e remoto. 80% das respondentes que obtiveram sucesso continuam nesses modelos.

“Acho que uma das informações mais valiosas que tiramos do Leading Tech Report foi sobre o que realmente impulsiona ambientes de alta performance. Vimos que o protagonismo de Produto e Tecnologia nas decisões estratégicas é essencial, assim como equipes seniores, que trazem autonomia e precisão. Outro ponto importante é o trabalho remoto consolidado, que promove foco e flexibilidade, e os ciclos rápidos de entrega, fundamentais para sustentar a inovação e a velocidade do mercado”, completa João.

O levantamento ainda revela a importância de ter um time qualificado: 94% das companhias que entregaram qualidade nesses setores em 2024 são compostas por profissionais plenos e seniores, em sua maioria. Com essa disposição, 22,5% conseguiram adequar os resultados com velocidade.

“O aumento na senioridade é uma evolução natural que vejo sendo acelerada pela adoção da inteligência artificial. Funções mais operacionais, antes executadas por profissionais juniores, estão sendo absorvidas por IA, enquanto o papel dos desenvolvedores se torna cada vez mais estratégico”, afirma Gustavo Bassan, Head de Engenharia na BossaBox.

Leading Tech Report, o lançamento

Para anunciar, em primeira mão, os dados do estudo a diversos líderes de Produto, Tecnologia, Design e Dados, a BossaBox realizou um evento no Branco Espaço, em São Paulo (SP). O encontro reuniu mais de 70 profissionais de empresas como QuintoAndar, Nomad, Ifood, Itaú, Ambev, Mercado Livre, Gupy etc e levantou discussões sobre temas variados sobre o que influencia a performance dos times das áreas de Tecnologia e Produto e a dificuldade de encontrar profissionais qualificados nos ramos.

“Reunir líderes tão competentes e de segmentos diversos em um só lugar para falar sobre a integração entre produto, tecnologia e negócios é muito importante para o desenvolvimento do ramo. As discussões que foram levantadas serão essenciais para direcionar os próximos passos e investimentos de organizações que atuem nesses setores”, finaliza João.