O Banco do Brasil, em parceria com a EDP, inaugurou quatro usinas de energia fotovoltaica com capacidade instalada de 23 MWp. Os empreendimentos vão gerar energia para 365 agências do banco, por meio da modalidade de geração distribuída, com uma economia estimada de R$ 102,5 milhões para o BB ao longo dos 15 anos de contrato. Com este acordo, o Banco do Brasil chega a sete unidades de geração de energia solar, dando continuidade a um movimento que começou em fevereiro de 2020, com a inauguração de uma planta na cidade de Porteirinha (MG), também em parceria com a EDP.
Entre as novas fazendas de energia solar, está a primeira planta do BB na região Nordeste. Localizada na cidade de Xique-Xique (BA), o empreendimento vai abastecer cerca de 140 agências do Banco, que deixarão de emitir mil toneladas de dióxido de carbono. Apenas nesta usina, são 6,5 mil painéis solares que vão gerar 8 GWh/ano. As outras três plantas estão instaladas nos municípios de Rio Paranaíba (MG), Loanda (PR) e Lins (SP).
Gustavo Lellis, diretor de Suprimentos, Infraestrutura e Patrimônio do Banco do Brasil, explica que esse movimento faz parte dos compromissos assumidos pela instituição junto à sociedade e que compõem a Agenda 30 do BB. “Queremos continuar sendo o banco mais sustentável do planeta e essas usinas solares da EDP reforçam o compromisso do BB de diminuir o impacto de nossas atividades no meio ambiente. Já estamos compensando 100% das nossas emissões de Gases do Efeito Estufa e não paramos por aí. Queremos chegar a 2024 com 90% de nossa energia vinda de fonte sustentável e trabalhamos para reduzir as nossas emissões diretas de Gases do Efeito Estufa em 30% até 2030”.
Em outubro deste ano, as usinas solares localizadas em Porteirinha (MG) e São Domingos do Araguaia (PA) – as duas primeiras inauguradas pelo BB, ultrapassaram a marca de 30 GWh de energia gerada, o suficiente para abastecer a uma cidade de 150 mil residências durante um mês inteiro. O sucesso desse primeiro projeto impulsionou, agora, a expansão do modelo para as operações do banco em todo o país. Em 2023, o BB prevê inaugurar mais 22 usinas fotovoltaicas, que já estão em construção. Ao todo, cerca de 1.400 agências terão o consumo compensando com a geração de energia renovável.
“Sabemos da importância do setor elétrico para a descarbonização do planeta. Temos atuado para liderar a transição energética, com investimentos de cerca de R$ 3 bilhões até 2025 apenas em energia solar”, afirma Carlos Andrade, vice-presidente de Clientes da EDP no Brasil. “Poder oferecer soluções aos nossos clientes, contribuindo para que eles também sejam protagonistas nesse processo de descarbonização, reforça ainda mais o nosso objetivo de acelerar a transição energética justa”, explica o executivo.
A implantação das usinas solares traz benefícios que vão além do aspecto ambiental. Cada um dos empreendimentos possui contrapartidas sociais implementadas pelas empresas contratadas pelo BB em benefício à comunidade local, como plantio de árvores e instalação de placas fotovoltaicas em entidades sociais. Além disso, a modalidade de geração distribuída traz outros benefícios para as regiões onde as usinas são instaladas, como a geração de empregos diretos e indiretos, uma maior arrecadação de tributos no município e a melhoria da rede de energia.
Mercado Livre de Energia
Além das usinas de geração distribuída, o BB e a EDP têm outras parcerias que possibilitam levar energia limpa para outros grandes prédios do Banco. No total, 61 edifícios migraram para o mercado livre de energia e estão sendo abastecidos com energia renovável certificada. Outros quatro prédios devem migrar nos próximos meses. Desde 2019, a migração ao mercado livre de energia em parceria com a EDP já gerou ao Banco do Brasil uma economia de R$ 36 milhões.