De acordo com a E-bit, empresa especializada em informações do comércio eletrônico, o setor movimentou R$ 35,8 bilhões em 2014, crescendo, nominalmente, 24%, em relação a 2013, quando o faturamento chegou a R$ 28,8 bilhões. Ao todo, foram mais de 51,5 milhões de consumidores únicos, sendo 10,2 milhões de novos entrantes ao longo do ano e mais de 103,4 milhões de pedidos realizados, a um tíquete médio de R$ 347.
Para Pedro Guasti, diretor executivo da E-bit, o ano atípico do mercado influenciou nos números positivos. “Foi um ano em que tivemos Copa do Mundo, que ajudou a impulsionar a venda de televisores e artigos esportivos no primeiro semestre, além de diversas liquidações, o que trouxe ainda mais atrativos ao e-commerce. Além disso, o mercado vem evoluindo, ano após ano, para dar mais ferramentas e opções aos consumidores”, explica.
A Black Friday também contribuiu para o sucesso do setor em 2014. “O resultado da ação, apesar de esperado, rendeu ao e-commerce R$ 1,16 bilhão, o que comprova que o modelo vem fazendo sucesso com os consumidores e lojistas, quebrando todos os recordes de faturamento em um único dia”, afirma Guasti.
Para 2015, apesar da retração esperada na economia do país, a E-bit prevê um crescimento nominal de 20%, atingindo faturamento estimado de R$ 43 bilhões. “Será um ano bastante desafiador para o varejo em si, entretanto, nada que afete muito o comércio eletrônico, onde se concentram os melhores preços e condições. Acreditamos que o e-commerce continuará com crescimento bom, sobretudo nas vendas via mobile”, aposta Guasti.
Em Fevereiro, a E-bit divulga a 31ª edição do relatório WebShoppers, com o estudo completo sobre o e-commerce brasileiro em 2014.