E-Commerce sofre com cibercrimes, mas soluções prometem diminuir riscos

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Artigo publicado na semana passada na Stores Magazine, revista da National Retail Federation, maior associação de comércio varejista do mundo, traz dados sobre os cibercrimes que vem impactando fortemente o e-commerce: os bad bots representam cerca de 20% de todo o tráfego da internet e os cibercriminosos estão usando cada vez mais a deep web e a dark web para comprar e vender gift cards fraudulentos. Mas o mesmo comportamento de tráfego nocivo pode ser observado em lojas que não oferecem gift cards. Ou seja: todo o e-commerce deve ficar atento às fraudes.

O primeiro dado é da Distil Networks, empresa líder global na detecção de bots e mitigação de riscos, especializada em parar ataques automatizados para tornar a web mais segura. Os bad bots são capazes de dezenas de ameaças automáticas e, dependendo do negócio, podem impactar fatores como taxas de conversão e índice de satisfação do cliente, por exemplo. Já o segundo dado vem de pesquisas de rastreamento da Flashpoint, empresa também especializada em Business Risk Intelligence, que afirma que o crime envolvendo os gift carfs tem crescido substancialmente nos últimos anos porque traz recompensa financeira significativa x risco relativamente baixo para os cibercriminosos.

No Brasil, o estudo “Cenário do E-Commerce no Brasil” realizado pela Netrica, plataforma de digital analytics da Netquest, encomendado pela Braspag, com dados de junho de 2017 também aponta que as fraudes no e-commerce (envolvendo diferentes tipos de meio de pagamento) impactam negativamente nos resultados finais das vendas efetivas. Hoje, das 1,77 bilhão de visitas por mês aos sites de compras no país, apenas 1,61% (28,5 milhões) são vendas efetuadas nos carrinhos de compras nas lojas virtuais, ainda faltando a etapa de pagamento.â?¯Parte desta baixa efetivação vem das fraudes e as soluções antifraude aparecem como uma proteção que devem contribuir para o aumento da segurança e das taxas de conversão.¯

A Flashpoint, por exemplo, recomenda que os comerciantes apostem no sistema CAPTCHA para todas as compras on-line feitas com gift cards. O sistema protege os sites contra os bots, gerando e avaliando os testes que os seres humanos podem passar, mas os programas de computador atuais não podem. Porém, a ferramenta gera mais uma etapa durante a navegação no processo da compra, o que pode levar a uma perda na conversão.

Soluções transparentes e que atuam de forma “invisível” na filtragem de boas transações tendem a ser mais eficientes para o lojista, sem que o consumidor sofra o desgaste de mais uma fase no processo. A solução Velocity Check da Braspag é um exemplo disso. Integrada ao Pagador Braspag – gateway de pagamento que recebe da loja virtual os dados da transação em um único padrão e interliga os mais relevantes meios de pagamento eletrônicos disponíveis no mercado – a Velocity Check identifica procedimentos que se caracterizam como suspeitas de fraude, por meio de um padrão estabelecido, com o objetivo de evitá-las. Testes em diversos segmentos do comércio eletrônico constataram um incremento médio de 5% na conversão de vendas, podendo chegar a patamares maiores dependendo do tipo de ataque, uma vez que a sua eficiência e antecipação evita a chegada da compra na adquirente.

“Estamos sempre investindo em novas opções de segurança para nossos clientes”, destaca Gastão Mattos, CEO da Braspag. “Há muitas opções de solução antifraude no mercado e o lojista deve optar pela que se encaixe melhor em seu caso. O que não dá é ficar sem se precaver”, afirma Mattos.