Distrito desenvolve estudo sobre IA voltado a líderes do mercado financeiro na América Latina

Em apoio com Hubspot, a análise aponta um ganho de produtividade entre 20% e 30% entre bancos e empresas financeiras que implementam IA

Com o objetivo de incentivar a revolução tecnológica no mercado financeiro, o Distrito, plataforma especializada em projetos de implementação de IA para corporações na América Latina, em apoio com o Hubspot, desenvolvedora e comerciante americana de produtos de software para inbound marketing e vendas, lançam o playbook intitulado “AI Driven Finance”. O estudo foi elaborado para proporcionar um panorama teórico e técnico sobre a tecnologia Inteligência Artificial e o uso dos AI Agents, sistemas avançados capacitados para a realização de atividades rotineiras, além da preparação para as tendências futuras da tecnologia no setor financeiro.

As transformações alavancadas pela IA no mercado financeiro já são uma realidade, de acordo com dados da McKinsey Global Institute, estima-se que a IA Generativa pode acrescentar entre US$ 200 bilhões e US$ 340 bilhões anualmente ao setor bancário global, representando de 2,8% a 4,7% da receita total da indústria por meio de incrementos na produtividade e aprimoramentos.

“Este é um momento estratégico para líderes financeiros alavancarem a tecnologia e atingirem novos patamares de desempenho. Já temos cases de sucesso no AI Factory com instituições financeiras como o uso de AI Agents para auxiliar consultores de investimento. A incorporação de IA nas operações financeiras está acelerando o ritmo de transformação no setor, permitindo que bancos e instituições financeiras aprimorem o atendimento ao cliente e otimizem processos de decisão. Ao automatizar atividades operacionais e criar novas possibilidades de produtividade, a IA não apenas aumenta a eficiência, mas também abre novos espaços para a criação de valor.”, explica Gustavo Araújo, Co-founder e Chief AI & Innovation Officer do Distrito.

Esse potencial de produtividade com a aplicação da IA no financeiro é apontado pelo Distrito com base na pesquisa da Accenture que revela que 73% das funções bancárias apresentam alto potencial para serem automatizadas ou aprimoradas pela IA, principalmente nas tarefas que envolvem análise de dados. Isso resulta em um ganho de produtividade entre 20% e 30% e um crescimento de até 6% na receita para empresas que integram a tecnologia estrategicamente. “Estamos testemunhando a transformação do setor financeiro pela IA, que agrega valor tangível para aquelas instituições que a adotam de maneira inteligente e estruturada”, afirma Araújo.

Entre os benefícios esperados, a IA se destaca na melhoria da experiência do cliente, especialmente nas atividades de front office. Dados do Google mostram que 80% das jornadas bancárias são insatisfatórias, indicando uma área de oportunidade para a IA. Ao personalizar o atendimento, a IA pode transformar a interação entre clientes e instituições financeiras. “A inteligência artificial aproxima as instituições dos clientes, convertendo uma experiência frequentemente fragmentada em um processo mais intuitivo e eficiente”, comenta o executivo. Além disso, no middle office, a IA também fortalece a detecção e prevenção de fraudes, uma necessidade crítica diante da crescente digitalização do setor.

Outro grande desafio para o setor é a integração de sistemas legados às novas tecnologias digitais, especialmente para instituições financeiras tradicionais que enfrentam barreiras técnicas e regulatórias. A IA pode desempenhar um papel importante na superação desses obstáculos, garantindo que sistemas mais antigos possam receber novas funcionalidades sem comprometer a operação. Há também um grande potencial para a automação de processos contábeis, cujas atividades repetitivas poderiam ser facilmente automatizadas, gerando uma economia estimada de até US$ 12 bilhões.” A IA tem o poder de sustentar essa transformação tecnológica no setor financeiro, ajudando empresas a superarem barreiras de inovação de forma sustentável e segura”, conclui Araújo.