Dez das melhores empresas para se trabalhar no ramo de Tecnologia da Informação no Brasil possuem o selo de qualidade (Melhoria de Processos do Software Brasileiro), emitido pela Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro (Softex). A lista foi divulgada pela Great Place to Work, que também avalia companhias nos setores de Comunicação, Empreendedores Endeavor, Franquias, Melhores Práticas, Saúde e Varejo.
O ranking é elaborado anualmente para analisar empresas que possuam a partir de 50 funcionários, produzam HW, SW ou Serviços de Tecnologia da Informação ou Telecomunicações. Dextra, Radix, Metadados Assessoria e Sistemas Ltda, Elotech Informatica e Sistemas Ltda, IVIA, Lumis, Ifactory Solutions, Shift Consultoria e Sistemas, ETEG Tecnologia e BHS figuraram na lista das 100 melhores empresas de TI para se trabalhar em 2015. As empresas têm em comum o fato de também constarem no cadastro do Programa MPS.BR.
O programa foi criado no início dos anos 2000 para aumentar a maturidade dos processos de software nas empresas brasileiras, pois as empresas favoreciam a certificação ISO 9000, genérica, em detrimento de outras normas e modelos especificamente voltadas para a melhoria de processos de software.
A certificação é direcionada a melhoria da capacidade de desenvolvimento de software e serviços nas empresas nacionais, além de impulsionar a competitividade para a indústria nacional. O cadastro conta com 683 avaliações publicadas desde setembro de 2005, incluindo oito no exterior.
“Além do aumento da qualidade de software nas empresas, a pesquisa ‘MPS Cidadão’, com foco nos impactos socioeconômicos do MPS-SW no Brasil, conduzida pela Softex de Nov2014-Mai2015, e apresentada em primeira mão em forma de artigo no último dia 18 de agosto, no XIV Simpósio Brasileiro de Qualidade de Software (SBQS 2015) em Manaus/AM, mostra que os resultados são favoráveis para todas as variáveis selecionadas para análise (empregos de nível superior e salário médio, inovação, dispêndios de P&D, apoio do governo etc), o que indica contribuições expressivas deste modelo do ponto de vista dos patrocinadores de avaliações vigentes”, comenta o gestor do programa Nelson Franco.
Adequado, tanto sob o ponto de vista técnico como de custos, à realidade das companhias de TI de qualquer porte, públicas e privadas, o selo se baseia nas normas ISO/IEC 12207 e ISO/IEC 15504 e é compatível com o CMMI.
Desenvolvido pela Softex, o programa tem apoio do Ministério da Ciência e Tecnologia, da FINEP e do Banco Interamericano de Desenvolvimento e de universidades. Um dos objetivos do programa é replicar o modelo na América Latina, já iniciado na Argentina, Colômbia, México, Peru e Uruguai, e com resultados apresentados em congressos internacionais.
A Softex é parceira do Congresso Mundial de Tecnologia da Informação – WCIT. Além de contribuir com a experiência do certificado, a Associação apoia a rodada de negócios, que abrirá as portas do mercado brasileiro para a exportação de produtos e serviços em TI.
O Congresso ocorrerá nos dias 3,4 e 5 de outubro de 2016, em Brasília. Será a primeira edição na América do Sul, o que representa oportunidade inédita para a indústria de TI fechar negócios, parcerias, receber investimentos e promover a inovação brasileira para o mundo.
Fonte: Softex e WCIT