Marcelo Castro e Daniel Doho são amigos de infância e sempre pensaram em montar algo juntos que fizesse sucesso. Foi quando importaram 100 mil dólares em capinhas para celulares e abriram quiosques próprios em shoppings do Rio e de São Paulo. Resultado: Tem capinha encalhada até hoje na sede da empresa!
Porém, isso não foi suficiente para fazê-los desistir. Perceberam no decorrer da experiência que as pessoas tinham mais necessidades de cabos e assessórios bons e com preço acessível do que capinhas coloridas. Os quiosques foram fechados (eles tinham um custo imenso!) e o erro deu origem ao que a I2GO é hoje: uma empresa de assessórios para celulares que podem ser encontrados em displays de acrílico em lojas de conveniência, farmácias, livrarias e varejo em geral e também em vending machines e que já ultrapassa os 10 mil pontos de venda, faturamento na casa dos R$24 milhões em menos de 5 anos de existência.
Os produtos, cabos, carregadores, fones, baterias externas são importados da China e possuem Certificação Apple. Tem 3 anos de garantia e custam 50% menos do que um original da marca oficial. O lançamento constante de novos produtos e a busca por novidades também é uma estratégia a ser destacada na trajetória de sucesso da empresa que abriu um novo escritório na China para desenvolver fornecedores e fazer testes de qualidade dos produtos.
Nesse primeiro semestre de 2017 faturaram R$18 milhões com a venda de produtos, chegaram a 10 mil pontos de venda e com as novas parcerias que vem firmando com estabelecimentos tem a meta de chegar ao final do ano com 15 mil pontos de venda e um faturamento de R$ 40milhões ao ano.
“Não existe empreendedorismo sem um bom planejamento de Marketing, o posicionamento de uma marca é essencial quando existem produtos que são percebidos pelos consumidores sem nenhum diferencial, já que a maioria vem da China, como qualquer outro”, explica Marcelo Castro, um dos fundadores da i2GO.
E o pioneirismo no lançamento de novos produtos também vem sendo conquistado: com viagens frequentes à China e Estados Unidos, os empresários planejam trazer acessórios inéditos no Brasil.