Com investimento do fundo Kaszek Ventures e foco em payments e banking as a service, fintech espera mediar R$ 400 milhões em 2019

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No meio da explosão de fintechs no Brasil, a forma como pessoas e organizações lidam com o dinheiro mudou completamente, exigindo das empresas que prestam serviço na área uma evolução constante para oferecer as melhores soluções para cada problema que possa surgir.

A Hash atua nesse mercado viabilizando a entrada de novos competidores. Agora, a fintech é uma plataforma de tecnologia especializada na construção de produtos e serviços nas áreas de payments e banking as a service. Ou seja, ela permite que empresas que possuam redes de estabelecimentos comerciais ofereçam serviços de pagamentos e produtos financeiros personalizados para seu ecossistema, criando uma solução única e customizada para cada vertical de negócio. Com o novo posicionamento, o objetivo é mediar mais de R$ 400 milhões em sua operação – em 2018, esse número foi de R$ 100 milhões. Atualmente, as soluções da empresa estão em 15 mil estabelecimentos comerciais e possui grandes clientes em seu portfólio, como MadeiraMadeira, Leo Madeiras, Printi e Peixe Urbano.

“Queremos eliminar as barreiras que existem atualmente no mercado, permitindo a entrada de novos atores no setor e multiplicando ofertas que realmente entreguem valor e inovação aos pequenos e médios estabelecimentos, sempre através dos nossos parceiros de cada vertical”, afirma João Miranda, CEO da Hash.

Para isso, a Hash possui uma tecnologia White Label em que as soluções financeiras possam ser moldadas de acordo com as regras específicas de cada negócio. Na prática, possibilita que as companhias tenham relações financeiras com seus clientes e se transformem nos próprios intermediários financeiros da operação.

A proposta da fintech atraiu investidores, que já realizaram aportes na operação – a última, por exemplo, captou R$ 13 milhões do fundo Kaszek Ventures. A Hash também possui investimento do fundo Canary e dos empreendedores Henrique Dubugras e Pedro Franceschi, fundadores da Brex, unicórnio americano (empresas com valor de mercado superior a US$ 1 bilhão) com atuação nos Estados Unidos.

No comando está João Miranda, 24 anos, fundador e CEO da empresa. Ele fez parte da equipe inicial do Pagar.me, fintech adquirida pela Stone, e atuou como engenheiro de software e gerente de grandes contas. Ele não concluiu o curso de Ciência da Computação na USP para se dedicar ao empreendedorismo.

“Nossa missão é melhorar o mercado brasileiro na construção de serviços bancários e de pagamentos mais relevantes e justos. Buscamos ser protagonistas neste mercado, reconhecidos pela relevância na geração de valor e inovação aos nossos clientes”, conclui Miranda.