O Certificado Digital, conhecido por viabilizar transações no meio eletrônico com validade jurídica e total segurança, agora, também pode ser armazenado na nuvem e com validade de cinco anos. A novidade é uma exclusividade da Certisign, a primeira Autoridade Certificadora privada credenciada pelo Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI) como Prestadora de Serviço e Confiança (PSC), o que a autoriza emitir o Certificado neste formato.
Chamado remoteID, e disponível com as validades de 12, 36 e 60 meses, ele é mais uma opção para o armazenamento do Certificado Digital, e a grande vantagem em relação aos demais tipos está em sua facilidade de uso. “O remoteID pode ser acessado de forma rápida, segura e de qualquer lugar e a qualquer hora, proporcionando ao titular mobilidade e praticidade”, explica Maria Teresa Aarão, Diretora de Inovação em Produtos e Mercados da Certisign.
Segundo a executiva, a possibilidade de poder gerenciar o ciclo de vida do Certificado e rastrear em qual dispositivo foi utilizado também são diferenciais. “Também é possível redefinir a senha, acompanhar a validade, entre outros detalhes importantes, como a possibilidade de adquirir a versão de cinco anos “.
Mobilidade
O Certificado na nuvem, de acordo com Maria Teresa, é, principalmente, ideal para quem assina grandes volumes de documentos e que, portanto, precisa ter a tecnologia disponível 24 horas por 7 dias da semana sem ter que carregar consigo mídias. Para usar o remoteID, é necessário apenas que o usuário tenha acesso a uma conexão de internet.
“Por estar na nuvem, o titular pode usá-lo sempre que necessário, sem ter que se preocupar de estar com seu computador ou celular, por exemplo. De qualquer dispositivo, ele acessa o Certificado e pode dar andamento ao processo em questão. E o melhor: sem instalar drivers ou realizar atualizações. É prático, seguro e dinâmico”.
Autenticação de segundo fator
Para os usuários da tecnologia, que são temerosos em relação à segurança do armazenamento na nuvem, ela explica que o remoteID tem duplo fator de autenticação. “Além da senha PIN, o acesso ao Certificado é controlado também por um código de tokenização, assim como ocorre nos aplicativos de banco”.
Nas empresas
Por fim, a diretora destaca que as empresas de todos os segmentos podem se beneficiar com esse novo modelo da tecnologia, principalmente aquelas que possuem colaboradores circulando entre diferentes filiais, como os hospitais e companhias de engenharia, por exemplo. “O remoteID resolve a questão da mobilidade e da disponibilidade. Um médico, por exemplo, pode acessar seu Certificado de diferentes unidades de um mesmo hospital”.