CeBIT 2013: Mais de 200 contatos de negócios para as empresas brasileiras

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O Brasil encerrará neste sábado, 9, na Alemanha, a sua 14ª participação consecutiva na CeBIT, a maior feira e congresso de tecnologias digitais do mundo. Nesta edição, o pavilhão Brasil IT+, marca que identifica o setor de tecnologia da Informação (TI) nacional no exterior, contou com a presença de 17 empresas.

A iniciativa ocorreu, uma vez mais, no âmbito do programa de internacionalização competitiva de software e serviços de Tecnologia da Informação (TI) coordenado pela Associação para Promoção do Software Brasileiro – SOFTEX (www.softex.br) e desenvolvido em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos – Apex-Brasil ( www.apexbrasil.com.br).

“Um país que espera se posicionar como um player global, como é o caso do Brasil, precisa estar na CeBIT, afinal ela é a grande vitrine mundial do setor. O objetivo principal da participação das companhias nacionais no evento é a prospecção de novos negócios, a formação de parcerias e a realização de benchmarking de forma a ampliar a sua rede de relacionamento internacional”, avalia Rubén Delgado, presidente da SOFTEX, lembrando que a delegação retornará ao país com mais de 200 contatos de negócios realizados com executivos de 28 países.

Entre elas está a gaúcha K&D Tecnologia. Dedicada ao desenvolvimento de projetos baseados em sistemas RFID (identificação automática por sinais de rádio), a empresa levou para a CeBIT duas soluções. A primeira permite ao passageiro de uma companhia aérea monitorar por mensagens de texto enviadas para o seu aparelho celular todo o processo de embarque de sua bagagem, do check-in até a aeronave, por meio de um chip colocado em sua mala. A segunda possibilita que uma companhia aérea efetue o controle, em tempo real, de todos os seus passageiros após ele ter efetuado o check-in.

“A adoção do RFID é uma tendência crescente não apenas no Brasil, mas também no exterior. Já temos parceiros comerciais na França, na Alemanha e também em Portugal, mas apostamos na CeBIT como o ambiente ideal para apresentarmos essas duas aplicações a um universo maior de clientes e canais internacionais”, explica seu diretor, Afrânio Kieling, destacando os contatos positivos realizados com empresários da Arábia Saudita, do Egito da China.

Especializada no fornecimento de ferramentas de ensino para a educação básica, a pernambucana Educandus realizou recentemente um investimento de mais de US$ 1 milhão para agilizar o processo de localização de seus produtos para outros idiomas e para tornar o ambiente customizável às necessidades de cada qualquer escola.

“Apesar de atuarmos em um nicho de mercado extremamente específico, retornaremos para o Brasil com boas perspectivas de parcerias de intercâmbio tecnológico e comercial com organizações da Índia, da China e também da Alemanha”, revela José Valber Costa Cavalcante, diretor comercial da Educandus.

Para Igor Brandão, gestor de projetos da Apex-Brasil, a participação nacional refletiu a diversidade e a maturidade das empresas brasileiras de software e serviços de TI. “O evento continua sendo uma plataforma importante para o mercado europeu e para o alemão, em particular. Esta edição foi uma oportunidade para consolidarmos a imagem positiva sobre o Brasil construída no ano passado, quando comparecemos à CeBIT com o status de país parceiro”, conclui.

A organização do pavilhão brasileiro foi conduzida pela SOFTSUL, agente SOFTEX no Rio Grande do Sul, e a participação nacional na CeBIT 2013 contou também com o apoio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), do Ministério das Comunicações (MiniCom) e da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP).