Com o capital de risco cada vez mais seletivo, o smart money ganhou protagonismo no ecossistema de inovação. Em 2024, o número de rodadas de venture capital no Brasil caiu 44,9%, mas o volume investido cresceu 24,7% — um indicativo claro de que os investidores estão apostando menos na quantidade e mais na qualidade. Já em 2025, o movimento se intensificou: no primeiro trimestre, houve queda de 33% no número de operações e de 36% no montante aportado, reforçando a preferência por cheques estratégicos e acompanhados de apoio ativo. Também chama atenção a crescente presença de investidores institucionais em estágios iniciais, além do protagonismo brasileiro em setores como fintech, que concentrou mais da metade dos investimentos na América Latina.
É nesse cenário que a Bossa Invest se consolida como a principal investidora early stage da região. Desde 2015, a gestora já investiu mais de R$ 190 milhões em startups brasileiras, apoiando mais de 1.500 negócios em todos os estados do país. Só em 2024, analisou quase 1.800 startups e realizou 48 novos aportes — um reflexo da estratégia de atuar no momento mais decisivo da trajetória empreendedora: o primeiro cheque institucional. “Esse primeiro aporte pode mudar completamente o destino de uma startup. É quando a ideia ainda está tomando forma, mas já carrega um enorme potencial de disrupção”, afirma Paulo Tomazela, CEO da Bossa Invest.
Mais do que capital, o modelo da Bossa entrega uma combinação de valor que vai além do dinheiro: gestão ativa, conexões com investidores, acesso a clientes estratégicos e apoio direto à execução desde o dia um. A abordagem é transformar promessas em empresas de alto crescimento — como é o caso da Infleet, startup baiana de gestão de frotas que cresceu 40 vezes desde o investimento inicial da gestora. “O apoio da Bossa foi determinante no nosso early stage. Recebemos não só investimento, mas também orientação estratégica e conexões que fizeram a diferença para acelerar nosso crescimento”, conta Victor Cavalcanti, CEO da Infleet.
Ao contrário de fundos que preferem entrar apenas após validações mais robustas, a Bossa aposta no potencial desde o início. A seleção é criteriosa e foca em modelos de negócio digitais e escaláveis, com alto grau de inovação e capacidade de execução. O portfólio ativo da gestora soma mais de 250 empresas espalhadas por todas as regiões do Brasil. Além de buscar empreendedores fora dos grandes centros, a Bossa Invest tem voltado sua atenção a setores que estão moldando o futuro da economia: logística, inteligência artificial, agronegócio, saúde, educação e soluções para PME. As startups precisam apresentar não só tração e diferencial tecnológico, mas também aderência aos princípios de inovação responsável e impacto positivo. “Nosso papel como primeiro cheque é garantir que boas ideias com grande potencial não fiquem pelo caminho por falta de acesso a capital e suporte. Estamos especialmente atentos a founders que conhecem profundamente os problemas que querem resolver — e que têm uma visão clara de escala e eficiência”, reforça Tomazela.
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