Durante os últimos dias, a regulamentação proposta pela Secretaria de Mobilidade do Distrito Federal (Semob) se tornou uma das pautas mais discutidas quando o assunto é o transporte de passageiros. A Cabify, plataforma espanhola de mobilidade urbana, se posiciona de forma sólida pela criação de uma regulamentação justa.
“Somos a favor da mobilidade urbana em todas as regiões onde atuamos, incluindo Brasília. Além disso, trabalhamos ao lado dos municípios para criar uma regulamentação justa, inclusive com o pagamento de tributos por todos os players”, salienta Daniel Velazco-Bedoya, general manager da Cabify no Brasil. A empresa iniciou sua operação em São Paulo há 1 ano e foi a primeira companhia para intermediação de transporte particular regulamentada na cidade. “Acreditamos que a regulamentação do transporte individual privado de passageiros é, além de legítima, necessária para garantir o bom equilíbrio concorrencial”, afirma.
A Cabify chegou à Brasília em abril deste ano como um facilitador para um transporte privado de qualidade e segurança para os cidadãos e visitantes. “Queremos ser uma solução de mobilidade para a cidade e acreditamos que trabalhando junto com outros modais e com o GDF podemos construir uma cidade mais moderna com relação à mobilidade urbana” comenta Nícolas Scridelli, gerente geral da Cabify em Brasília.
Antes mesmo da regulamentação, a Cabify já cumpria todos os pré-requisitos e padrões de segurança e qualidade do decreto, como por exemplo: exigência de veículos com quatro portas, ar condicionado e com até cinco anos de fabricação, todos inspecionados presencialmente.
No entanto, a empresa, ciente da responsabilidade que tem de entregar serviço de qualidade tanto para passageiros como para seus motoristas parceiros, entende que a exigência de abertura de filial da plataforma, assim como a limitação para prestação dos serviços apenas a carros licenciados no DF para atuarem nos aplicativos de mobilidade violam a legislação federal (LC116) e princípios constitucionais, como a liberdade de iniciativa e profissão. Desta forma, a empresa realizou o seu cadastro na Secretaria de Mobilidade e tendo em vista o não aceite da autoridade municipal em atender o pedido de cadastro com base nos pontos acima mencionados, a empresa buscará a tutela judicial para assegurar o cumprimento da legalidade em relação às referidas exigências dentro do prazo legal”, afirma Juliana Minorello, gerente Legal da Cabify.
Atualmente, a Cabify está presente em seis capitais – Rio de Janeiro (Rio de Janeiro), Curitiba (Paraná), Belo Horizonte (Minas Gerais), Brasília (Distrito Federal), Porto Alegre (Rio Grande do Sul) e São Paulo (São Paulo), além de outras seis cidades do Estado de São Paulo – sendo elas Campinas, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Santo André, Santos e São Vicente. Em um ano de atuação, Cabify Brasil já está entre as cinco maiores operações da empresa no mundo.