A Braspag, empresa do grupo Cielo e líder em soluções para e-commerce na América Latina – que chega a processar quase 100 mil transações em um período de uma hora durante eventos importantes do e-commerce como a Black Friday – aponta nove passos que devem ser observados pelos lojistas que desejam crescer no mercado virtual.
A escolha do negócio. É importante que o empreendedor esteja familiarizado com o que vai vender ou busque conhecimento para que seja capaz de responder às dúvidas dos clientes e falar com propriedade sobre o que está comercializando. Cada vez mais o comércio digital está se profissionalizando e os consumidores sabem identificar amadores. A profissionalização é fundamental.
A eficiência do site. O investimento em um site funcional e veloz aumenta as chances de conversão da venda. O ideal é que o cliente chegue até o produto desejado em três cliques. Sites confusos dispersam o internauta, bem como lentidão para carregar imagens. Assim, organização, navegabilidade e velocidade devem ser observados.
A segurança das transações. Uma boa parte dos internautas já sabe reconhecer se um site é protegido e se pode, portanto, inserir seus dados pessoais e efetivar a compra. Há diversas certificações/selos de segurança disponíveis.
Ainda sobre segurança: armazenamento de dados do cartão. Já existem hoje soluções disponíveis para atender lojistas que podem armazenar dados dos cartões dos clientes, bem como aqueles que não podem armazenar nenhum tipo de dado, isto é, soluções para lojistas com diferentes níveis de PCI – PCI Security Standards Council – conjunto de regras que protegem estabelecimentos e consumidores de fraudes de cartão de crédito. A recomendação aqui é conversar com o parceiro de tecnologia para avaliar qual solução se aplica melhor ao seu negócio.
Informação para o cliente. Mantenha-o informado sobre cada fase do processo, como aprovação do pedido, embalagem, entrega, código de rastreio. Trata-se de uma prática simples, mas muitas vezes negligenciada, o que pode causar ansiedade no cliente e até cancelamento da compra. E caso ocorra um problema no decorrer do fluxo, o cliente também deve ser informado imediatamente.
Ainda sobre informação e comunicação. Cada vez mais os consumidores são omnichannel (multicanais) e dificilmente se limitarão a um único ponto de contato com a marca durante o processo de compra e no pós-venda também. Assim, disponibilize mais de um canal de comunicação – e-mails, redes sociais, chat-bots (se o e-commerce comportar) entre outros – e evidentemente, deixe-os sempre ativos e com uma comunicação uniforme (todos devem transmitir as mesmas informações e com o mesmo “tom”).
O cuidado com a logística. A logística ainda é hoje um gargalo para o comércio eletrônico. A dica é trabalhar com mais de um parceiro (e de confiança) para que um substitua o outro quando necessário. Respeitar prazo de entrega e integridade do produto também são condutas obrigatórias. Reforce a logística em períodos de campanhas promocionais em que um aumento das vendas é esperado para que os novos clientes conquistados voltem a comprar.
A versão mobile da loja virtual. Nem é preciso dizer que cada vez mais os smartphones estão se tornando um importante canal de compras. De acordo com o estudo E-Commerce Radar 2017: Resultados do mercado de e-commerce do Brasil produzido pelo Atlas, a parcela de compras por dispositivos móveis cresceu de 22% para 31% entre 2016 e 2017. Assim, ao montar sua loja virtual, escolha um layout que possa ser adaptado para o celular e tablets, mantendo a identidade.
Os meios de pagamento. Quanto mais formas de pagamentos disponíveis no e-commerce, maiores serão as chances na conversão de venda. O cartão de crédito ainda é o meio preferido do consumidor online, mas, se possível, ofereça também as opções de débito e boleto.
“O e-commerce brasileiro cresceu em torno de 12% em 2017, mostrando sua força em meio a um cenário econômico ainda de adversidade. Mas para que seja um investimento bem-sucedido, é preciso apostar em algumas práticas importantes como essas que listamos”, afirma Rogério Signorini, Diretor Geral da Braspag.