O PagSeguro, empresa de pagamentos internacionais do PagBank, que fornece soluções para pagamentos on-line em 17 países da América Latina, além de Portugal, Espanha e Turquia, conectando mais de 300 empresas internacionais aos meios de pagamentos locais, anuncia o lançamento do estudo “E-commerce and Payment Landscape in Latin America: Insights for the retail, travel, betting, gaming, streaming, online education, and cryptocurrency verticals”(“Cenário de comércio eletrônico e pagamentos na América Latina: insights para os setores de varejo, viagens, apostas, jogos, streaming, educação on-line e criptomoedas”, em tradução livre).
Este é segundo white paper sobre e-commerce e pagamentos na América Latina lançado pela companhia – o primeiro estudo, Digital Renaissance in Latin America, foi lançado em outubro de 2022. A diferença neste novo levantamento é que pela primeira vez ele se foca em cada vertical de e-commerce, em vez de analisar o mercado de cada país, como no estudo anterior, além de meios de pagamento. “Com isso, trazemos dados inéditos e reforçamos a nossa presença de marca e market expertise sobre verticais em alto crescimento na América Latina, como apostas e criptomoedas nos seis principais mercados da América Latina – Brasil, México, Colômbia, Argentina, Chile e Peru e forecasts até 2026”, destaca Adriana Garbim, diretora executiva da divisão internacional do PagBank .
De acordo com o relatório, a movimentação do e-commerce nos países pesquisados alcançou US$ 479 bilhões em 2023, devendo chegar a US$ 870 bilhões em 2026. O Brasil lidera o ranking movimentando US$ 275 bilhões, devendo a chegar a US$ 435 bilhões em 2026.
Atualmente, 73% das compras online nesses países são feitas por meio de dispositivos móveis, contra 55% de 2020. O México lidera com a maior parcela de transações móveis em volume total de comércio eletrônico, seguido pela Colômbia, enquanto o Chile apresenta a menor taxa. No Peru, na Colômbia, no Chile e no México, menos de 40% da população têm acesso a um computador. Na Argentina, a taxa é de 63%, e no Brasil, 58%.
Meios de Pagamento – Entre os meios de pagamento, o relatório aponta tendência de crescimento do Pix de 17% para 19% entre 2023 e 2026 e dos bank transfers (que incluem pagamentos instantâneos de outros países Latam) indo de 5% para 7% entre 2023 e 2026.
Desde 2018, a parcela de pagamentos de comércio eletrônico feitos por meio de cartões de crédito na região diminuiu de 55% para 47%, com projeção de cair para 43% até 2026, mas mantendo a liderança entre os métodos mais usados para pagamentos online, por conta da possibilidade de parcelamento. “Isso ocorre porque os comerciantes estrangeiros precisam ter um amplo leque de pagamentos alternativos para alcançar os consumidores latino-americanos. Apesar de perder espaço, os cartões não têm qualquer previsão de deixar de ser o principal método de pagamento para compras online”, afirma Garbim.
América Latina no topo – O relatório indica que a América Latina tem se destacado no cenário global como a região onde as vendas de varejo online mais cresceram. Suas transações de comércio eletrônico no varejo aumentaram 30% ao ano em 2023, em comparação com 14% nos Estados Unidos e 12% na Europa. Além disso, espera-se que as vendas de varejo online continuem expandindo a uma taxa mais rápida na América Latina, com uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 21%, em comparação com 15% na África e 11% nos Estados Unidos.
A maior vertical no comércio eletrônico, o varejo, é atualmente um mercado de US$ 258 bilhões nos seis principais mercados e espera-se que atinja US$ 454 bilhões até 2026. Brasil e México lideram o setor de e-commerce regionalmente, respondendo por 70% de todas as transações dos países pesquisados. Além disso, o México se destaca como o setor de varejo online de crescimento mais rápido na região, com aumento de vendas para este setor esperado a uma CAGR de 33% no país até 2026.
Verticais em plena expansão – Entre as verticais analisadas pelo relatório, o setor dominante no ecossistema de pagamentos digitais da América Latina é o varejo, que representa 54% do volume de comércio eletrônico na região. No entanto, até 2026, espera-se que a participação desse setor experimente uma leve queda para 52%, após uma expansão a uma CAGR de 21%, inferior ao crescimento previsto para outros setores.
A área que deve crescer mais rapidamente é a de apostas, com previsão de aumento de 38% ao ano até 2026. Partindo de 4%, projeta-se que ela amplie sua participação nas vendas de comércio eletrônico dos mercados pesquisados para 6% em três anos. Esse segmento também deve apresentar o crescimento mais rápido, devendo disparar a CAGR de 38% até 2026, atingindo US$ 54 bilhões, impulsionada por uma rápida expansão no Brasil (CAGR de 49%), México e Chile (CAGR de 40% para ambos).
Outra vertical que se espera que cresça vigorosamente é identificada no estudo como “Outros”, que engloba pagamentos de impostos, taxas, contas, serviços governamentais, planos de saúde, seguros e outros serviços. Representando um mercado de US$ 86 bilhões hoje, espera-se que ela se expanda a uma CAGR de 30% até 2026, alcançando US$ 189 bilhões, ou 22% do total de pagamentos online.
O setor de viagens é a terceira vertical mais proeminente no ecossistema de comércio eletrônico movimentando atualmente cerca de US$ 61 bilhões em pagamentos online ou 13% do volume total de comércio eletrônico.
Jogos atualmente representa um mercado de US$ 9 bilhões e espera-se que atinja US$ 11 bilhões até 2026. O país com o maior crescimento projetado no setor é o Chile, com CAGR de 23% até 2026, enquanto outros mercados têm estimativas de aumento com taxas abaixo de 10% no mesmo período.
Em conjunto, os Top Seis Mercados estão experimentando aumento na participação de transações transfronteiriças no varejo, principalmente devido às iniciativas de comerciantes internacionais que buscam expandir na região. As operações transfronteiriças representam atualmente cerca de um quarto dos volumes de varejo online em mercados como Argentina, Chile e México. Essa participação deve aumentar para 31% no Chile e 28% no México até 2026. Na Argentina, no entanto, espera-se que a participação transfronteiriça no varejo caia de 25% para 21%, refletindo os desafios enfrentados por grupos internacionais ao operar em um mercado tão complexo, marcado por inflação desenfreada e controles cambiais.
Criptomoedas em evidência – A indústria de criptomoedas cresceu significativamente nos seis países pesquisados de 2019 a 2021. Atualmente, cinco países dos seis principais mercados pesquisados estão entre os 35 principais de criptomoedas do mundo: o Brasil ocupa a 7ª posição, a Argentina a 13ª, a Colômbia a 15ª, o México a 28ª e o Peru a 35ª. O volume de compras de criptomoedas nesses países atingiu US$ 42 bilhões, e esse número deve crescer a CAGR de 10% até 2026, quando deverá atingir cerca de US$ 55 bilhões.
“O PagSeguro Internacional, conta com uma solução completa de pagamentos locais para todas as necessidades de pagamento das pessoas e empresas na América Latina, além de oferecer produtos confiáveis com uma cadeia de valor única, tornando-se extremamente conhecedor deste público e apto a identificar tendências e comportamentos da população Latam”, contextualiza Garbim.
A executiva finaliza dizendo que “o mundo digital não tem fronteiras e, com a solução de pagamento centralizada do PagSeguro Internacional, os comerciantes globais podem aproveitar disso ao máximo, vendendo para 17 países da América Latina, além de obter uma ampla variedade de métodos de pagamentos que permitem que cada vez mais consumidores latino-americanos tenham acesso às possibilidades do nosso mundo globalizado e que as empresas levem seus negócios mais longe do que nunca”.