boostLAB, do BTG Pactual, lança estudo sobre bancos digitais

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O boostLAB, programa de potencialização de startups e hub de negócios para empresas tech do BTG Pactual, lança hoje o estudo “A Revolução dos Bancos Digitais 2020”, em parceria com a empresa de inovação ACE.

Trata-se de um retrato sobre a atuação e desenvolvimento dos bancos digitais. O setor bancário vem passando por uma verdadeira transformação, alavancada pelo incentivo dos órgãos reguladores de diversos países, alinhados à digitalização e ao maior acesso à internet via smartphones.

Avanço dos bancos digitais

No Brasil, o número de bancos digitais cresceu 147% entre 2017 e 2018.

O público mais jovem é um dos principais alvos para os serviços dos bancos digitais. 32% das pessoas com idade entre 18 e 35 anos utiliza cartões de bancos digitais ou fintechs. Os millenials também têm baixo índice de fidelidade em relação aos bancos, e mudam de instituição 2,5 vezes mais do que baby boomers (geração nascida entre 1946 e 1960).

Mesmo os usuários que estão em bancos tradicionais passaram a priorizar os meios digitais para efetuar suas transações. Hoje, 60% delas são feitas on-line, sendo 40% via telefone celular e 60% via internet banking. Entre as transações via celular, o número saltou de 1,7 milhão para 3 milhões no mesmo período – um aumento de 76%. No total, as transações digitais aumentaram 32,69% entre 2017 e 2018.

Bancos digitais x bancos tradicionais

A pesquisa aponta que os bancos tradicionais ainda dominam o mercado, tanto em tamanho, quanto em confiança. 63% têm como primeira opção tais bancos na hora de confiar seus dados financeiros, enquanto 12% preferem os bancos digitais. Apesar disso, os players digitais vêm ganhando cada vez mais espaço no mercado. O Nubank, por exemplo, já tem quase um terço do número de clientes (15 milhões) de um dos cinco maiores bancos tradicionais (46,3 milhões).

Os bancos digitais se destacam pela facilidade no processo de abertura de contas, maior escalabilidade e, principalmente, por suprir necessidades, até então, não oferecidas pelos bancos tradicionais. Eles atraem clientes principalmente por oferecerem economia com taxas de manutenção de contas, como apontado por 53,7% dos que já adotaram contas digitais.

Próximos passos

O próximo passo dos bancos digitais é se firmarem como instituições confiáveis e passarem a gerar lucro. Afinal, mesmo com muitos aportes e um crescimento acelerado, algumas fintechs ainda estão em prejuízo, num estágio de agregar clientes massivamente, oferecer novos serviços e consolidar o seu atendimento antes de se tornarem rentáveis.

Estudo completo em: http://conteudo.btgpactualdigital.com/boostlab-bancos-digitais