B3 adota uso de agentes de IA para revolucionar operação em 2025

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Bolsa do Brasil surfa na nova onda de Inteligência Artificial para aumentar produtividade e entregar novas experiências em seus produtos e serviços

A B3, a bolsa do Brasil, vai massificar o uso de agentes de IA (Inteligência Artificial) em seus produtos e serviços para transformar a vida dos clientes e facilitar o dia a dia dos seus colaboradores.
 

“A era da Inteligência Artificial agora é a era dos agentes. Nós já passamos pelo aprendizado de máquina, pelo deep learning, que é o aprendizado profundo, e isso era uma construção de tecnologia para tecnologia onde ainda não víamos aplicações em negócios em larga escala. Em 2025, vamos popularizar o uso da IA com os agentes, uma tecnologia autônoma que deve provocar um grande impacto nos negócios. No mundo, estima-se investimentos de aproximadamente US$ 750 bilhões. De acordo com o IDC Technologies, em 2024 foram investidos US$ 250 bilhões com o uso da IA”, afirmou Thiago Suzano, Diretor de Engenharia de Software e Dados da B3.
 

Enquanto o assistente de IA é um gerador de conteúdo que reage aos comandos humanos para fornecer informações, o agente de IA é autônomo, se adapta para interagir com o ambiente buscando orientação para alcançar um objetivo definido.
 

A B3 já utiliza a tecnologia dos agentes para ter mais agilidade e eficiência na execução das suas tarefas. Um deles, o Digital Coach, monitora as centrais de atendimento e analisa alguns aspectos da ligação como, por exemplo, se o atendente passou alguma informação imprecisa e se o problema do cliente foi resolvido. Em seguida, o agente gera uma análise geral e faz um score da ligação, trazendo insights onde a equipe pode atuar na melhoria contínua dos processos.
 

Para Suzano, a capacidade dos agentes operarem de forma independente vai transformar a execução de tarefas organizacionais, reduzindo o tempo de processos que antes duravam dias para poucos minutos.
 

“Nós temos dentro da companhia uma grande capacidade intelectual que, muitas vezes, é tomada por tarefas processuais e operacionais. Para aumentar nossa produtividade, usamos as tarefas operacionais e delegamos aos agentes. Nosso objetivo é aumentar a capacidade operacional da companhia, liberando os funcionários para os trabalhos intelectuais, que é a grande diferença do ser humano para a IA”, destacou.

Quais as diferenças entre os Copilots de IA?

A Inteligência Artificial (IA) está cada vez mais presente no dia a dia da população, principalmente após o lançamento de assistentes por grandes empresas como o ChatGPT, da OpenAI, Gemini, do Google, e a mais recente DeepSeek, uma startup chinesa que desafiou o futuro da tecnologia ao desenvolver um modelo de inteligência de menor custo.
 

Os assistentes de IA produzem conteúdo baseados em informações que buscam na internet ou dados fornecidos pelo próprio usuário, organiza tarefas e compromissos e controla dispositivos domésticos inteligentes por voz, por exemplo.
 

Já o agente de IA é capaz de planejar e executar tarefas de forma independente, integrar diferentes sistemas, plataformas ou fontes de dados para concluir tarefas e é capaz de tomar decisões complexas com base em algoritmos e aprendizado de máquina.
 

A maior diferença entre um assistente de IA e um agente de IA é a autonomia. Enquanto os assistentes de IA são reativos e aguardam comandos humanos, os agentes de IA podem agir de forma independente e com complexidade, exigindo a mínima ou nenhuma intervenção humana.