Autocoaching estimula o profissional e o inspira a maximizar seu potencial

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De acordo com a Confederação Internacional de Coaching (ICF), o coaching é entendido como “uma parceria entre o Coach (profissional especializado) e o Coachee (pessoa orientada), em um processo estimulante e criativo que os inspira a maximizar o seu potencial pessoal e profissional, na busca de alcançar os seus objetivos e metas através do desenvolvimento de novos e mais efetivos comportamentos”.

Esse processo é indicado para qualquer profissional que vise crescer e se desenvolver em qualquer área da vida. Estudo da ICF indica que os coachees levantam como resultado deste trabalho um aumento na autoconfiança, melhoria no desempenho profissional, melhor habilidade de comunicação, aumento da eficácia na gestão de equipes, relacionamentos melhorados, melhor capacitação em gestão de negócios, maior eficiência na administração do tempo, melhor equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, e uma melhoria no bem-estar geral.

Para Bia Nóbrega, coach, mentora e palestrante que atua há mais de 20 anos em Recursos Humanos e associada à ICF e a Associação Brasileira de Coaches (ABRACOACHES), “é possível realizar um autocoaching e o primeiro passo, assim como no processo guiado por um Coach, é o autoconhecimento”. Para ela existem algumas perguntas chaves que podem facilitar esse trabalho: Quem Sou? Onde Estou? e Onde Quero Chegar? E ressalta que mesmo nesse período mais introspectivo, é importante que “esse seja um processo guiado, afinal se trata de um trabalho de reflexão estimulante que inspire a maximização das potencialidades do profissional”.

Os questionamentos são a melhor ferramenta para que os papéis tanto da vida profissional como pessoal sejam analisados e reajustados. Para os coachees são as perguntas que os ajudam a encontrar as soluções válidas para seu crescimento. “Elas emergem do processo – uma resposta levando à outra pergunta – e no geral são perguntas abertas justamente para levar à reflexão, por exemplo: O que desejo alcançar? Como posso conseguir isso? O que pode me impedir? E assim por diante”, comenta Bia Nóbrega.

A dica para fazer o autocoaching valer a pena é criar o hábito de parar para um momento de reflexão e desenvolvimento ao início ou término do dia, criando assim uma rotina para a autoanálise. Em contrapartida, o que pode atrapalhar esse processo é a indisciplina, porque é preciso ter um forte compromisso com seu autodesenvolvimento.

Para saber se está funcionando é simples, de acordo com Bia “é só analisar se você tem alcançado seus indicadores, objetivos ou metas. Se sim, é porque o resultado está sendo alcançado!” Caso contrário, é necessário se aprofundar, voltando para outras questões, como: O que posso aprender com o processo? O que fiz e que funcionou? O que fiz e que não funcionou? O que não fiz e deveria ter feito? O que farei agora?”.

A coach afirma que “esse processo é válido para qualquer pessoa e qualquer questão a ser trabalhada pois como diria Herman Hesse: “Nada posso lhe oferecer que não exista em você mesmo. Não posso abrir-lhe outro mundo além daquele que há em sua própria alma. Nada posso lhe dar, a não ser a oportunidade, o impulso, a chave. Eu o ajudarei a tornar visível o seu próprio mundo, e isso é tudo”.