A Petrobras já colocou em produção mais um supercomputador que consta entre os mais potentes do planeta (High Performance Computing, HPC, em inglês). O Dragão, que ocupa a posição 46º, foi implementado pela Atos, líder global em transformação digital e referência em computação de alto desempenho, tem performance próxima ao dobro da do Atlas (94º), seu predecessor como líder na Petrobras, e também implementado pela Atos.
Programados com algoritmos que envolvem equações matemáticas complexas e um volume gigantesco de dados, os supercomputadores projetados pela empresa geram imagens representativas da geologia abaixo do fundo do mar, onde ficam as camadas de pré-sal. São analisadas centenas de quilômetros quadrados, a milhares de metros de profundidade, e isso é fundamental para as descobertas de novas jazidas de óleo e gás. Enquanto essa é uma tarefa impossível para um computador convencional, o Dragão poderá realizá-la com agilidade e precisão.
“Realizar a fabricação e a entrega do maior supercomputador da América Latina em tempos de pandemia, foi um desafio logístico imenso somente possível superar graças a incrível equipe da Atos, a parceria da Petrobras e de nossos parceiros tecnológicos. O ‘Dragão’ é o maior supercomputador brasileiro e um dos 50 maiores do mundo. Junto com ele, teremos atingido o marco histórico e inédito de colocar cinco supercomputadores da Atos no Brasil, entre os 500 maiores do mundo”, diz Luis Casuscelli, Diretor de Big Data & Security da Atos para América do Sul.
“Para nós, da Atos, é motivo de orgulho e fonte de motivação fornecer mais um supercomputador para a Petrobras. É uma prova irrefutável do nosso esforço e desenvolvimento constante, reforçando a posição da nossa empresa como referência mundial em supercomputação”, diz Nelson Campelo, CEO da Atos para América do Sul.
Os supercomputadores são máquinas com velocidade de processamento e capacidade de memória milhares de vezes superiores aos computadores comerciais. Eles são usados para processamento paralelo, cálculos complexos e tarefas extensas e intensivas, que exigem cálculos da ordem de quatrilhões por segundo. Geralmente, são empregados para pesquisas científicas em múltiplas áreas e com grandes volumes de dados, como medicina, meteorologia, geologia, geofísica, física e óleo e gás.