A Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE) elegeu nesta sexta-feira (28) a nova diretoria da entidade. O presidente do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), Sergio Gusmão Suchodolski foi eleito para o biênio (2021-2023). Suchodolski é o atual presidente da ABDE e assumiu o posto em agosto do ano passado no lugar do ex-diretor do Banco do Nordeste, Perpétuo Cazajeiras. A presidente do Badesul, Jeanette Lontra foi eleita 1ª vice-presidente, e o presidente do Banco da Amazônia, Valdecir Tose, é o 2º vice-presidente.
Completam a diretoria os seguintes executivos das instituições associadas: André Godoy (Finep), Bruno Laskowsky (BNDES), Cledir Magri (Cresol), Heraldo Neves (Fomento Paraná), Leany Lemos (BRDE), Paulo de Oliveira Costa (Desenbahia) e Rivael Pereira Aguiar (GoiásFomento). O economista José Luis Gordon é o novo secretário executivo da entidade.
Sergio Gusmão Suchodolski foi diretor do New Development Bank (Banco do BRICS), na China. É bacharel em Direito pela Universidade de São Paulo (USP), com mestrado em Direito pela Harvard Law School, e em Comércio Internacional, Economia e Ciências Políticas, pela Sciences Po-Institut d’Études Politiques de Paris.
“É uma satisfação muito grande seguir à frente da ABDE. Vamos continuar trabalhando nos próximos dois anos para posicionar as instituições financeiras de desenvolvimento como protagonistas na retomada da economia e nas agendas globais de sustentabilidade, através da parceria com organismos multilaterais”, afirmou o presidente da ABDE.
Conselho fiscal
Ainda nesta sexta-feira, foi eleito o novo conselho fiscal da ABDE. Compõe o conselho os executivos Marcia Faria Maia (AGN), Eduardo Alexandre Correa de Machado (Badesc), Wallace Behrend Harchbart (Desenvolve SP), Felipe Bragança Xavier (Bandes), Wllian César Moraes (Desenvolve MT) e Marcos Vinicius Castro (Afeam).
Criada em 1969, a ABDE reúne 31 Instituições Financeiras de Desenvolvimento (IFDs) espalhadas por todo o país – entre bancos públicos federais, bancos de desenvolvimento controlados por estados da federação, bancos cooperativos, bancos públicos comerciais estaduais com carteira de desenvolvimento e agências de fomento -, além da Finep e do Sebrae. Juntas, essas instituições compõem o Sistema Nacional de Fomento (SNF).