rofissionais liberais e nômades digitais têm no certificado digital um meio de cumprir tarefas e fechar negócios remotamente
Graças à tecnologia, a presença física nas empresas tem se tornado algo cada vez mais dispensável. Ferramentas como o computador, o telefone, a internet e a certificação digital permitem ao profissional trabalhar sem base fixa, acessar toda gama de documentação que se fizer necessária, formalizar contratos, movimentar contas e cumprir com obrigações fiscais sem ter sequer que passar no banco, escritório ou contador.
Esse aumento da mobilidade reflete a pesquisa do Home Office Brasil, que mostrou que em 2016 aumentou 50 %, em relação a 2014, o número de empresas que implantaram o trabalho fora do escritório. Em número de certificações digitais pessoa física, só de janeiro a abril deste ano, foram cerca de 340 mil os certificados emitidos, cujas assinaturas eletrônicas permitem realizar toda sorte de tarefas remotamente.
“O certificado digital é uma identidade eletrônica com dados protegidos por chaves criptografadas que comprovam quem fez uma determinada transação, podendo ser utilizada por empresas e pessoas físicas”, explica o diretor de comunicação da autoridade certificadora DOCCLOUD, Renato Teixeira.
Para efeito de controle fiscal, o governo é quem mais incentiva o uso da assinatura eletrônica, mas o fato de dar validade jurídica a documentos e e-mails, à segurança operacional e tornar desnecessária a presença física têm acompanhado a mudança na maneira de os profissionais cumprirem seus compromissos. “Quem faz uso da certificação não precisa estar em um lugar fixo. Mesmo em trânsito, consegue cumprir tarefas de ordem profissional ou pessoal.”
Além de empreendedores, profissionais home-office e nômades virtuais, o uso do certificado digital também é recorrente entre profissionais liberais e autônomos.
Quando as paredes do escritório perdem o sentido
Curiosamente, essa mudança nas relações de trabalho que encontra amparo no uso da assinatura eletrônica também é motivação para a autoridade certificadora DOCCLOUD expandir seus negócios. A empresa, recentemente, criou um plano para captar parceiros empreendedores interessados no modelo flexível de trabalho. Dentre as três modalidades disponíveis, a opção home-office não requer ponto de atendimento. O investimento é de R$ 8 mil e o faturamento mensal estimado de R$ 2,5 mil, considerando a venda de um certificado digital por dia útil do mês. Sem taxa de propaganda ou royalties, o empreendedor arca apenas com uma mensalidade fixa mensal no valor de R$ 280,00.
Desde que lançou o novo plano de negócio, em junho deste ano, a DOCCLOUD, que tinha 350 pontos de atendimento em todo o País, adicionou 120 novas unidades físicas. De 2012, data de sua fundação a 2015, o faturamento da empresa também deu um salto, de R$ 150 mil para R$ 5 milhões.
Para o empreendedor, uma vez escolhida a modalidade de investimento, é necessário fazer o treinamento de Agente de Registro, que a própria empresa oferece como ensino a distância. A DOCCLOUD oferece suporte técnico, operacional e comercial, além de sistema próprio de gestão gratuito.