A inflação deve encerrar o ano a 2,8%, abaixo da meta prevista de 4%, segundo os economistas que representam as instituições associadas à ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) no Grupo Consultivo Macroeconômico. A projeção, que estava em 2% desde abril, subiu após uma conjunção de fatores, de acordo com eles, como a recomposição das margens de lucro, a alta nos preços dos alimentos e das commodities e os desalinhamentos pontuais entre demanda e oferta que surgiram com a pandemia de Covid-19.
Para a Selic, o grupo manteve a estimativa de 2% até o fim de 2020. Em relação à atividade doméstica, os economistas apontaram uma trajetória de recuperação gradual e revisaram a taxa de queda do PIB de 5% (apontada na reunião anterior) para 4,8%. Já a projeção da taxa de câmbio para o fim deste ano subiu de R$ 5,21 para R$ 5,40 – se concretizada, corresponderá a uma desvalorização anual de 34% do real.
Confira todas as projeções no relatório do Grupo Consultivo Macroeconômico .