Em busca de compreender o ecossistema em suas diversas atuações, a Associação Brasileira de Startups , entidade sem fins lucrativos que, promove o ecossistema brasileiro de startups, em parceria com a EDP , empresa que distribui energia elétrica nos estados de São Paulo e Espírito Santo, lançou o Mapeamento Cleantech 2021 – Estudo das cleantechs no Brasil.
O recente estudo veio para atualizar as informações sobre o segmento e conhecer melhor os desafios que as cleantechs do país enfrentam neste momento. Com todo o contexto social da importância de maiores cuidados com o meio ambiente, é um momento de destaque para as startups de tecnologia limpa – isso é o que aponta Felipe Matos, Presidente da Abstartups. “Com uma maior conscientização sobre temas voltados para a preservação do meio ambiente, é um momento crucial para que as cleantechs possam crescer e colaborar com um desenvolvimento da sociedade voltada para a sustentabilidade”, aponta Felipe.
O mapeamento classifica as cleantechs em oito categorias: Transporte, Indústria Limpa, Energia Limpa, Eficiência, Água, Ar e Meio Ambiente, Agricultura, e Armazenamento de Energia. Sendo que apenas as categorias Ar e Meio Ambiente e Energia Limpa são responsáveis por mais de 65% das cleantechs do país.
Ana Flávia Carrilo, coordenadora de Informação da Abstartups e responsável pelo estudo, ressalta a necessidade de investimentos nos segmentos, já que apenas 33% das startups receberam investimentos: “As cleantechs são bastante promissoras e o mercado sabe disso, mas ainda não há investimentos significativos. É preciso entender que o cuidado com o meio ambiente é um pacto global e investir em cleantechs é uma das maneiras de participar desse pacto” finaliza.
Principais insights do Mapeamento de Cleantechs 2021:
– Foram mapeadas pela Abstartups, 102 cleantechs ativas em todo Brasil
– 44% das cleantechs mapeadas estão em fase de tração e escala
– 39% das cleantechs atuam no segmento de ar e meio ambiente, ou seja, tecnologias que mitigam o impacto de substâncias poluentes ao meio ambiente.
– 33% das cleantechs mapeadas já receberam investimentos
– 54% atuam no mercado B2B, ou seja, vendem produtos ou prestam serviços para outras empresas
– 72% do setor é majoritariamente composto por empreendedores homens
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