A ABES – Associação Brasileira das Empresas de Software oficializou a criação do Comitê de Desenvolvimento de Negócios. Com o objetivo de fomentar e dinamizar parcerias e a troca de experiências, o fórum será coordenado pelo André Elias Gonçalves, da IN – Inteligência de Negócios, com o apoio da assessora dos comitês Carolina Marzano.
“Fico muito honrado em participar deste movimento. Nosso novo Comitê tem como objetivos o fomento de negócios e o desenvolvimento profissional. É impressionante constatar como a discussão de temas relevantes, a troca de experiências e a abertura para sinergias são geradoras de interesse e potencialmente ricas para beneficiar tanto as empresas como os profissionais. Contamos, agora, com a ampliação do envolvimento das associadas da ABES”, destacou André.
O comitê conta com a participação dos C-Levels e de profissionais das áreas comercial, de marketing e vendas das associadas, com o objeto explorar o potencial que a nova economia baseada em modelos digitais proporciona e como superar os desafios do mercado. Segundo o IDC (International Data Corporation), o setor de TI brasileiro cresceu 10.5% em 2019, comparado com um crescimento mundial de 5%. Em 2020, a expectativa é crescer 6%, enquanto o mundo deverá crescer cerca de 5.1%. Além disso, de acordo com o IBOPE, o nível de penetração da internet no Brasil é de 70%, representando o quinto maior mercado do mundo, com aproximadamente 149 milhões de internautas ativos, atrás apenas da China, Índia, Estados Unidos e Indonésia. Por outro lado, o relatório do Índice Global de Competitividade do Fórum Econômico Mundial de 2019, apontou que o Brasil está na 71ª posição de 141 países analisados, e na 8ª posição na América Latina. Tal índice demonstra que, apesar de algum avanço na última década, o Brasil ainda possui um complexo ambiente de negócios, devido à complexidade tributária, forte judicialização, e ao processo judicial caro e demorado.
“Diante desse cenário promissor e ao mesmo tempo desafiador, do mercado brasileiro, a ABES vem proporcionar um fórum para trocas de experiências e expectativas, com o intuito de ajudar seus associados a transpor a complexidade do mercado brasileiro, além de trabalhar junto aos principais stakeholders para melhoria do ambiente de negócios. Sendo assim, a ABES posiciona-se como uma plataforma, na qual os mais variados serviços e produtos são oferecidos aos associados”, destaca Rodolfo Fücher, presidente da entidade.
Outros comitês focados em assuntos de interesse do setor de tecnologia e de usuárias de tecnologia são mantidos pela associação. Com isso, a ABES tem o propósito de contribuir para a construção de um Brasil mais digital e menos desigual, no qual a tecnologia desempenha um papel fundamental para a democratização do conhecimento, e a criação de novas oportunidades,
buscando proporcionar melhor qualidade de vida para todas e todos, de forma inclusiva e igualitária.
Acompanhando a evolução do mercado, recentemente a ABES ampliou o escopo de representatividade. Além das empresas de software e as que prestam, de alguma forma, serviços correlatos, que já eram tradicionalmente representadas, incluímos duas novas categorias de associados: (i) empresas que utilizam intensamente software e (ii) as interessadas no setor de tecnologia da informação de forma geral. Desta forma passamos a contar com a participação de empresas ligadas às plataformas digitais, incluindo as xTechs (EduTechs, HealthTechs, LawTechs, FinTechs, AgroTechs, etc.) e também incubadoras, aceleradoras e fundos de investimentos, por serem importantes agentes no fortalecimento da inovação e dinamismo do mercado brasileiro.