A A10 Networks, empresa americana especializada em segurança para redes LAN/WAN, Cloud, Edge-Cloud liderada no Brasil pelo seu country manager, Ivan Marzariolli, e a CLM, distribuidora latino-americana dedicada à segurança da informação e infraestrutura para data centers, lançam o Laboratório de Cibesegurança para IoT/5G. O objetivo da inciativa é dar apoio técnico e educacional aos canais e a seus clientes em todo o país para prepará-los para os desafios de segurança da era do 5G e do IoT generalizado.
As empresas explicam que o 5G acelera dramaticamente a velocidade, a capacidade e a inteligência das redes, o que deve gerar aumento exponencial das aplicações de IoT e, com elas dos ciberataques. Além disso, a conectividade inteligente e mais largura de bandas resultam em mais e mais dispositivos IoT conectados, mais e mais dados para serem coletados, analisados e armazenados.
Para o fundador da CLM, Francisco Camargo, a contrapartida desse crescimento exponencial da Internet das Coisas é o tremendo desafio que cria para as áreas de segurança da informação das organizações, em função da complexidade das redes e da vulnerabilidade de uma série de dispositivos IoT. “A emergência das Nuvens Híbridas, com tratamento local na borda, passa a dominar o cenário, pois dispositivos IoT como veículos autônomos não podem esperar a latência decorrente de tudo na Nuvem,” salienta, informando ainda que é necessário capacitar os profissionais para essa nova realidade. “O Laboratório de Cibersegurança para IoT/5G nasce com esta finalidade,” comenta Camargo.
As empresas alertam que com o crescimento do uso das duas tecnologias, as implicações de segurança são significativas e terão grande impacto tanto na aplicação como nas políticas de segurança porque agora, em grande parte, os ataques da IoT podem ser iniciados por dispositivos infectados, externa e internamente. Além disso, esses ataques podem ter uma variedade maior de recursos do que as ameaças tradicionais.
E não se trata apenas do aumento do número de dispositivos, que alarga enormemente a superfície de intrusão, mas devem ser considerados os requisitos de desempenho exclusivos da IoT e a composição de perfis. Serão necessárias diversas políticas para gerenciar dispositivos de IoT de uma perspectiva de visibilidade de segurança, o que significa que será necessário um novo nível de visibilidade para adequar o desempenho e o acesso aos requisitos de segurança, já que os dispositivos IoT certamente serão direcionados por maus atores para iniciar vários tipos de ataques (por exemplo, DDoS).
Para fazer frente ao enorme desafio, que requer uma estratégia de segurança programável e sensível ao aplicativo, escalável para gerenciar um grande número de conexões simultâneas e conexões por segundo com proteção contra ataques de espectro total, o Laboratório de Cibersegurança para IoT/5G, criado pela CLM e pela A10, vai capacitar os colaboradores das revendas, para que elas possam conduzir projetos de proteção nesse novo mundo da IoT e do 5G.
O Laboratório é parte da CLM University www.CLM.University. “Essa iniciativa visa equipar a CLM University com cada vez mais recursos para o treinamento do seu ecossistema para a era da transformação acelerada,” finaliza Francisco Camargo.