A popularização da energia solar bate à porta

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Por Albert Garcia, country manager da Ezzing Solar no Brasil

É consenso entre os diversos atores do mercado de energia solar que, mesmo com as novas regras estabelecidas no Marco Legal da Geração Distribuída, o setor deve seguir em crescimento e a demanda por sistemas fotovoltaicos deve continuar aumentando, em especial nos casos de micro e minigeração em residências particulares e em pequenas e médias empresas. 

Isso porque, se por um lado a cobrança do “Fio B”, ou “TUSD” (taxa de distribuição), para os sistemas homologados desde o último janeiro, representa um custo que até então não existia, por outro lado o cronograma tarifário e as regras estabelecidas na Lei 14.300/22 dão uma maior segurança ao consumidor, que pode calcular exatamente o tempo de payback do seu sistema, sem o receio de que as novas regras e impostos sejam estabelecidos, comprometendo a relação custo-benefício do investimento.    

Hoje, existe uma segurança jurídica e uma previsibilidade que são saudáveis para o setor. Com os índices de cobrança estabelecidos e levando-se em conta o tempo de vida útil dos sistemas, fica claro que o investimento é vantajoso e, mais do que nunca, seguro.  

Programas preveem expansão do setor, beneficiando brasileiros

Outro fator que deve impulsionar o setor no futuro próximo é a chegada da microgeração a camadas da população que, atualmente, estão à margem do mercado, tanto através de programas governamentais como de parcerias entre o terceiro setor, poder público e as organizações privadas, como é o caso do projeto Favela 3D que, entre outras iniciativas, vai instalar painéis solares em cerca de 240 residências na Favela de Marte, em São José do Rio Preto, como um projeto piloto com um imenso potencial de expansão.    

Do lado do poder público, também podemos esperar iniciativas importantes para o setor. Uma delas é a incorporação de sistemas fotovoltaicos nas casas do programa Minha Casa, Minha Vida, que é uma das propostas apresentadas ao Ministério de Minas e Energia. 

Recentemente, o grupo técnico de Minas e Energia do gabinete de transição do novo governo federal, sugeriu a criação de um programa social com foco em energia solar, para disseminar a geração distribuída entre populações vulneráveis. A ideia do programa é trazer a energia renovável e de baixo custo para escolas e postos de saúde públicos, consumidores de baixa renda e comunidades mais vulneráveis, agricultura familiar, população tradicional e aquelas atingidas por barragens e assentamentos de reforma agrária. 

Ainda sem formato fechado, o programa sugere a concepção de modelos diferentes para permitir o acesso a cada tipo de consumidor. O programa poderia envolver, por exemplo, linhas de crédito com juros mais baixos para famílias de classe média e outras fontes de financiamento para comunidades mais vulneráveis.

Tecnologia é importante aliada para gestão de projetos fotovoltaicos

Com a popularização dos sistemas fotovoltaicos entre a classe média e a chegada dessa tecnologia às camadas mais baixas da população, devemos assistir a um ano em que a energia solar fotovoltaica se consolida como uma fonte acessível de energia limpa, renovável e barata. 

Esse cenário favorável, porém, traz também novos desafios, como em relação à disputa por mercado e escalabilidade das operações. Com a grande quantidade de projetos e uma concorrência muito acirrada, empresas do ramo precisam investir em tecnologia para se destacar, oferecendo processos cada vez mais otimizados, rápidos e em uma escala competitiva. 

Ferramentas como as da Ezzing Solar, que abrangem toda a cadeia de valor envolvida nos processos de venda de sistemas fotovoltaicos em uma única ferramenta, com simuladores para a qualificação dos oportunidades de negócios e CRM para controlar todas as etapas de venda, instalação, homologação e pós venda, são soluções tecnológicas que devem ser cada vez mais acessíveis entre os integradores, que almejam estar preparados para o futuro, alavancar suas vendas e gerar engajamento com os clientes finais.