Enquanto o mundo entrava em um lockdown pandêmico em 2020, consumidores mudaram seus hábitos de consumo aderiram às compras online e adotaram os pagamentos por aproximação. À medida que as lojas físicas fecharam e o distanciamento social se tornou necessário, comerciantes e varejistas em todo o mundo migraram seus negócios para a Internet, adotaram o e-commerce, explorando o potencial do comércio omnichannel. Mais de um ano depois, uma pesquisa da Mastercard mostra que a adoção de novas tecnologias de pagamento está aumentando em todo o mundo, e o apetite do consumidor por novas experiências digitais rápidas e flexíveis continua a crescer.
O estudo Mastercard New Payments Index, realizado em 18 mercados em todo o mundo, revelou que 77% dos entrevistados brasileiros testaram uma nova forma de pagar no último ano que não teriam testado se não fosse pelas imposições da pandemia. Além disso, 83% dos respondentes afirmaram estar mais abertos para novas formas de pagamento agora do que estavam a um ano.
Perguntados sobre suas compras nos últimos 12 meses, os consumidores brasileiros revelaram que este foi um período em que entraram em contato com novas formas de consumir. Mais de 30% realizaram compras online e retiraram seus pedidos pessoalmente (pick-up) pela primeira vez, enquanto 29% testaram comprar algo via aplicativos de redes sociais (como Instagram ou Facebook).
Além disso, hábitos digitais que já estavam inseridos na rotina dos consumidores foram impulsionados nos últimos 12 meses. Cerca de 60% dos entrevistados revelaram que estão usando com mais frequência aplicativos de delivery de comida, enquanto 59% estão comprando mais por meio de marketplaces online e 57% realizaram mais compras em lojas online no último ano.
Por outro lado, as compras presenciais e os pagamentos em dinheiro foram colocados em segundo plano. No último ano, 66% dos respondentes disseram ter realizado menos alguns tipos de compras presenciais, enquanto mais da metade (51%) dos entrevistados revelou estar realizando menos pagamentos em dinheiro. Os consumidores também revelaram que, em 2020, passaram a comprar mais em lojas que oferecem múltiplas formas de pagar.
Um ano após o início da pandemia da COVID-19, a tecnologia de pagamentos por aproximação está mostrando seu poder de permanência e dinamismo – somente no primeiro trimestre de 2021, a Mastercard viu 1 bilhão de transações por aproximação a mais em todo o mundo em comparação com o mesmo período de 2020, com um maior impulso particularmente em mercados emergentes para este método como os EUA e o Brasil.
Quando o mundo entrou em lockdown, a tecnologia de pagamentos por aproximação foi o catalisador digital para explorar novas opções de pagamento, devido à sua experiência rápida, segura e sem toque. Daqueles que já realizavam pagamentos por aproximação, 60% disseram ter utilizado esse método com mais frequência no último ano, enquanto entre os usavam QRcodes, 51% afirmaram que os utilizaram com mais frequência
Quando questionados sobre motivos que os levariam a testar novos métodos de pagamento, os consumidores brasileiros destacaram que ganho de tempo (58%) e evitar o uso do dinheiro (55%) são os aspectos mais importantes.
“Em 2020, o mundo mudou. A pandemia do novo coronavírus acelerou as mudanças de hábitos de pagamento no Brasil e no mundo. A transformação digital tornou-se um imperativo e isso acelerou as exigências da sociedade. Hoje, para oferecer a escolha e a flexibilidade que os consumidores precisam – e esperam – os comerciantes e varejistas precisam oferecer uma ampla gama de soluções de pagamento que sejam simples, rápidas e seguras. Conforme olhamos para o futuro, precisamos continuar a habilitar todas as opções, tanto na loja física quanto online, para fazer com que a economia digital funcione para todos”, afirma Estanislau Bassols, Gerente Geral da Mastercard.
Metodologia da Pesquisa:
O estudo foi realizado por Harris Polling e Mastercard Global Foresights, Insights and Analytics, entre os dias 26 de fevereiro e 10 de março de 2021. Foram realizadas entrevistas online com 15.569 consumidores em 18 países em quatro regiões do mundo, sendo 1.002 entrevistados no Brasil. A amostra foi nacionalmente representativa.