Considerada um dos principais indicadores de desempenho no e-commerce, a taxa de conversão também é muito utilizada para mensurar os números ligados às vendas do comércio eletrônico. No Brasil, a taxa média de conversão é de apenas 1,65%, de acordo com pesquisa da Experian Hitwise.
O dado é um alerta ao setor. Para o especialista em e-commerce, CEO e sócio da Trezo, Armando Leite Júnior, o desafio está em transformar os visitantes em compradores. Para isso, ele orienta ficar atento a alguns números que apontam onde estão os ruídos nesse processo. “Sabemos, por exemplo, que 84% dos compradores online avaliam uma página de mídia social antes de fazer a compra. Ou seja, é fundamental que a loja esteja presente nesses locais”, afirma o CEO.
Para melhorar as taxas de conversão, Armando destaca alguns tópicos importantes para o e-commerce, conforme as dicas e o infográfico:
1) Faça e disponibilize vídeos sobre os produtos, pois eles podem aumentar as vendas em até 144%;
2) Crie um site simples de usar e certifique-se de que os botões sejam fáceis de encontrar, principalmente os de “Adicionar ao Carrinho” e “Checkout”;
3) O e-commerce deve ser acessível a pessoas com deficiências visual, auditiva, motora, entre outras necessidades especiais;
4) Seja honesto (sempre). Se um produto está esgotado, avise o consumidor. Lembre-se de deixar um botão “Avise-me quando esse produto chegar”;
5) Ganhe a confiança do cliente. Para isso, mostre depoimentos e recomendações sobre a sua página em mídias sociais; disponibilize um número de SAC; tenha uma política de privacidade e mostre que sua loja online possui um processo de pagamento seguro;
6) Ofereça vários métodos de pagamento;
7) Mantenha seu cliente atualizado informando-o quando o produto for enviado e qual o código de rastreamento.
Essas são as principais dicas para melhorar a taxa de conversão do e-commerce. Contudo, Armando lembra que o ideal é fazer um acompanhamento constante para saber por que o cliente está deixando a loja online sem efetuar a compra. Para isso, o CEO recomenda o uso de ferramentas como o Google Analytics, Crazy Egg, Click Tale e Olark. “Não se pode esperar que o problema apareça para o consumidor para tomar as providências. É necessário analisar constantemente para corrigir as falhas rápido, de preferência, antes que afete o usuário”, afirma Armando.