Número representa um crescimento de 7,3% em relação ao ano passado; Estudo também revela tendências para o futuro do mercado de trabalho
A Pesquisa de Tendências 2025, conduzida pela Catho , plataforma de empregos pioneira no Brasil, revelou que 69% das empresas brasileiras pretendem manter o regime de trabalho 100% presencial neste ano, reforçando um cenário que já é realidade para 73% das organizações atualmente, também segundo o estudo.
Christiana Mello, diretora de Growth B2B Pequenas e Médias Empresas da Catho , diz que essa escolha reflete o valor atribuído à interação presencial como um elemento-chave para promover mais produtividade e produtividade a colaboração entre equipes, mas que é sentido pelos profissionais após o período de isolamento durante a pandemia que trouxe o trabalho remoto em evidência.
“As empresas confirmam que o ambiente presencial pode facilitar o alinhamento de objetivos e fomentar a criatividade e a troca de ideias, aspectos fundamentais em mercados competitivos. Depois do boom do home office, provocado pela pandemia de covid-19, o retorno ao trabalho presencial será cada vez mais presente para os brasileiros, e estamos acompanhando essa tendência nos últimos anos. Conforme nossa pesquisa de 2024, a porcentagem das companhias em modelo presencial era de 61,7% e tivemos um aumento de 7,3% para 2025″, complementa Mello.
Além disso, a pesquisa trouxe à tona as áreas que mais merecem ser destacadas em contratações em 2025, com o segmento de tecnologia (24,4%) sendo mais apontado pelos entrevistados. Os setores operacional (20,4%), inteligência artificial (11%) e vendas (10,6%) aparecem logo na sequência, evidenciando um equilíbrio entre o domínio do digital e competências que competem do lado humano.
“Embora muitas empresas priorizando o modelo presencial, o trabalho remoto continua sendo uma alternativa altamente vantajosa para determinadas funções e setores, perdendo custos operacionais e ampliando o acesso a talentos de diferentes regiões. Além disso, oferecer essa opção pode ser um diferencial competitivo na atração e retenção de profissionais encontrados, visto que os profissionais priorizam cada vez mais o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional”, evidencia Christiana.
Habilidades comportamentais e técnicas também serão essenciais
Quando se trata das chamadas soft skills, estudadas como habilidades comportamentais, as empresas estão enfatizando ainda mais a relevância das qualidades interpessoais no ambiente de trabalho. Para os entrevistados, as características como trabalho em equipe (54%), proatividade (52%), comunicação assertiva (47%), resolução de problemas (47%) e relacionamento interpessoal (45%) estão entre as mais exigidas.
Já em relação às competências técnicas – hard skills – raciocínio lógico (23%), habilidades em inteligência artificial (18%), domínio do Pacote Office (13%) e conhecimentos avançados em sistemas /TI (13%) são os mais procurados pelas companhias.
“Ter equipes capazes de trabalhar de forma colaborativa e com habilidades adaptativas para lidar com diferentes cenários e desafios, é o que ditará o progresso das organizações neste ano. Além disso, a necessidade de preparação para um meio corporativo tecnológico vai de encontro com os segmentos mais presentes para contratar, realçando o papel do digital no mercado de trabalho”, integra o especialista.
Junto a isso, no modo geral, as práticas que seguirão mais em alta para as empresas ao longo do ano que ajudarão no gerenciamento são: segurança e bem-estar do colaborador (52,5%), cultura organizacional (50,9%), programas de avaliação de desempenho (44,4%), formação de líderes (43,5%) e experiência do colaborador (42%).
“O futuro do trabalho não será único para todas as empresas, mas sim adaptável às necessidades de cada setor. Enquanto o modelo presencial fortalece a colaboração em algumas áreas, o home office continua sendo uma pretensão para funções que exigem foco, flexibilidade e acesso a talentos de diversos lugares, por exemplo. As empresas que encontrarem equilibram esses formatos mais preparados para atrair e reter os melhores profissionais em um mercado dinâmico”, conclui a diretora da Catho.
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