68% das transferência de dinheiro para o Brasil são feitas de Portugal

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Homem, residente de Portugal, responsável financeiro da família e com idade entre 25 e 55 anos; este é o perfil médio do brasileiro sediado no exterior que manda dinheiro para o Brasil todo o mês. O retrato do mercado de remitance, o de remessas enviadas diretamente do estrangeiro, faz parte do Perfil do Imigrante Brasileiro realizado pela Profee, serviço de transferência de dinheiro que acaba de desembarcar no País.

De acordo com o levantamento sobre as transferências internacionais da Europa para o Brasil, realizado por meio de ferramentas de inteligência artificial, 68,5% do fluxo de capital é proveniente do território português. O valor médio das transações atinge 244 euros (R$ 1.470) para cada um dos três envios mensais realizados, preferencialmente feitos via mobile 85,33% (Android 53,85% e iOS 31,48%)

Além de Portugal, local de onde se originam a maior parte das transações para o Brasil, Espanha (7,95%), Itália (5,75%), França (3,56%), Irlanda (3,56%) e Alemanha (2,65%) também estão na lista das nações europeias que mais mandam remessas para o País. A concentração de transações em solo português acompanha o recente êxodo brasileiro. De acordo com o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) de Portugal, atualmente são mais de 400 mil residentes oficiais, um crescimento de 369% nos últimos 5 anos.

Dados da empresa contribuem para compreender mercado em expansão

Outro ponto de destaque da pesquisa é a prevalência dos cartões bancários como método preferido para o pagamento de transferências, com 72,8% da preferência dos brasileiros. Já serviços de pagamento móvel se apresentam como métodos menos populares para o pagamento de transferência da Europa para o Brasil, mas sua participação vem aumentando. Atualmente, Apple Pay dispõe de uma participação de 18,7%, enquanto o Google Pay atinge 5,7% do mercado. As demais transferências são enviadas diretamente para contas bancárias.

As instituições preteridas pelos moradores do exterior para enviar dinheiro são, na ordem de maior envio recursos: Novo Banco, Banco Comercial Português, Santander CaixaBank, Intesa SanPaolo, PostePay SpA, PSA Payment Services Austria, Revolut Limit, BNP Paribas and C24 Bank BCC PAY Já aquelas que mais recebem recursos da Europa são Itaú, Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica, Santander e Nubank. De acordo com o levantamento, após a confirmação das transações, quase a totalidade dos brasileiros recebem recursos de maneira instantânea via PIX.

Profee promete expandir a fatia do setor de transferências internacionais

De olho no crescimento no mercado brasileiro, a Profee chega ao País com expectativa de movimentar 60 milhões de euros (cerca de R$ 360 milhões) até o fim de 2024. Por meio de suas soluções seguras, ágeis e descomplicadas, a fintech promete uma experiência diferenciada para clientes que usam o seu serviço. Atualmente presente em mais de 65 países e dispondo de mais de 650 mil clientes ao redor do mundo, o desembarque da empresa no Brasil tem como objetivo ampliar a base de clientes e consolidar as operações no contexto latino-americano.

Aclamada como a melhor companhia de transferências globais pela Acquisition Internacional, a plataforma realiza mensalmente 250 mil transações e conta com um sistema próprio de monitoramento de câmbio. A partir de soluções de Inteligência Artificial e Machine Learning (Aprendizado de Máquina), o software pesquisa e compara valores entre bancos, bolsas internacionais, sites de troca de moedas e competidores em tempo real e oferece as melhores taxas de conversão para clientes em todo mundo. Almejando ser a ponte entre trabalhadores, famílias, amigos e companheiros, a Profee confia que será uma das protagonistas do setor de transferências internacionais no País. Em 2024, o crescimento previsto da plataforma será de 160%, frente ao salto de 884% no ano passado.

Para Dmitry Gorokh, Head de Brand&Marketing Communications na Profee, a pesquisa traça o perfil de um mercado em expansão no país, no qual a fintech terá protagonismo no desenvolvimento do setor. “Por meio de soluções financeiras de ponta e as melhores taxas do mercado para o consumidor, a Profee chega ao Brasil para reinventar a maneira como o brasileiro do exterior manda dinheiro para o país e movimenta a economia. À primeira vista, o segmento pode representar pouco impacto na macroeconomia, no entanto, em uma análise mais apurada, nota-se que faz toda a diferença na vida da classe média, estrato em que a falta de previsibilidade mais afeta as contas do mês”, afirmou.