Resiliência e inteligência emocional estão entre as habilidades comportamentais destacadas nos atletas, aponta PageGroup
Os Jogos Olímpicos de Tóquio terão uma contribuição significativa com os desafios e limites superados por diversos atletas, inclusive inspirando muitos profissionais a melhorarem seu desempenho no dia a dia. Certamente não ficarão apenas na lembrança das pessoas somente pelas marcas atingidas pelos atletas.
De acordo com Gil van Delft, presidente do PageGroup no Brasil, competições de alto rendimento como as Olímpiadas podem servir de exemplo aos profissionais como um modelo de inspiração e até de superação. “Nos últimos 16 anos tenho combinado minha vida corporativa com a de triatleta. Desenvolver habilidades comportamentais é necessário para qualquer pessoa que deseja ter sucesso e bons resultados em sua carreira e o esporte ajuda nesse desenvolvimento”, afirma.
Confira algumas lições de atletas e modalidades esportivas identificadas pelo PageGroup, referência mundial em recrutamento especializado de executivos de todos os níveis hierárquicos:
– Adaptabilidade do Darlan Romani: quarto lugar no arremesso de peso, Darlan é exemplo de que é preciso driblar as dificuldades e se adaptar a situações adversas. Com a pandemia e consequente fechamento das estruturas, ele teve de improvisar seus treinos em um terreno baldio. Além disso, enfrentou a Covid-19 e acompanhou a internação de seu irmão, acometido pelo vírus. Darlan também perdeu a companhia de seu treinador, que foi para Cuba por questões pessoais e não conseguiu retornar ao Brasil.
– Espírito multicultural de equipe do Skate: os atletas do skate demonstraram como é fundamental o apoio mútuo em momentos de pressão. Saber que é possível contar um com o outro ajuda uma equipe a superar seus desafios. Também ensinaram a importância de comemorar as conquistas dos seus concorrentes. A rivalidade ficou dentro da pista.
– Leveza e bom humor da Rayssa Leal: sorriso no rosto e alto astral contagiante. Essas são as características que Rayssa imprimiu em todas as suas aparições. Mesmo carregando uma grande responsabilidade, não permitiu que isso mudasse o seu jeito leve e divertido para encarar a competição e trouxesse a medalha de prata para casa.
– Inteligência emocional da Simone Biles: reconhecer que chegou ao limite é utilizar a inteligência a seu favor e momentos de alto esgotamento mental. Simone Biles teve coragem de olhar para si e abandonar praticamente todas as competições em prol de sua saúde mental. Mesmo assim, mas não deixou de torcer e vibrar por suas companheiras de equipe.
– Resiliência da Ana Marcela Cunha: campeã olímpica na maratona aquática, Ana Marcela tinha consigo o desejo de ser medalhista em uma Olimpíada. A atleta já havia participado de diversas competições reconhecidas mundialmente, mas não deixou de lutar por seu objetivo.