5 dicas para o varejista transformar sua empresa em um modelo de vendas multicanal

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No atual cenário de retração econômica, impulsionar as vendas é o grande desafio do comércio. Com a crise freando o consumo, o processo de venda deve proporcionar uma experiência satisfatória ao consumidor e estimular o desejo de novas compras, independente de onde ele esteja. Por isso, é preciso integrar as plataformas e adotar um modelo multicanal.

Hoje, o e-commerce ou loja virtual, é um dos recursos mais conhecidos pelos consumidores. Mas este é apenas o início de um universo de vendas que engloba o mobile commerce, TV commerce, social commerce, aplicativos e vitrine interativa. Para o cliente, não importa onde ele irá realizar a compra, a empresa é uma só.

Essa integração dos diversos tipos de canais vem, principalmente, de mundo altamente conectado através dos smartphones. Segundo o estudo “The Connected Consumer”, realizado pela TNS no Brasil, 74% dos brasileiros de 15 a 49 anos estão online e 72% dos usuários acessam a internet todos os dias em seus smartphones.

“Muitos varejistas ainda não sabem como iniciar a transição para transformar sua empresa em um modelo de vendas multicanal e o quanto esta mudança pode ser benéfica para melhorar o desempenho do seu negócio e a experiência de seu cliente”, afirma Márcio Nunes, diretor de Omni Channel da Linx.

Conheça abaixo dicas de como melhor aproveitar os benefícios que a política multicanal proporciona:

1. Estruture seu e-commerce. Mantenha uma política de pagamentos e de preços unificadas. O smartphone permite que o consumidor confira em tempo real se o preço praticado na loja física é o mesmo da virtual. Outro ponto importante é integrar os estoques para nunca perder vendas e deixar o cliente sempre satisfeito. Estar presente neste canal é o ponto de partida para quem deseja entrar no universo multicanal.

2. Foco no perfil do cliente. Se o seu comércio tem vários tipos de públicos, eles podem ser atingidos de maneira e por canais diferentes. Recomendações e e-mails promocionais devem ser direcionados de acordo com o público e perfil. O recurso de busca de produtos também deve ser personalizado. Quando o cliente encontra o produto de forma rápida, a experiência se torna mais agradável.

3. Recursos de mobilidade. A tecnologia está à disposição do lojista para ajudar. Alguns recursos oferecidos no mercado reduzem a ruptura de vendas, eliminam as filas no caixa, descomplicam a rotina dos vendedores, estimulam a superação das metas e inovam no atendimento ao cliente. Os recursos de mobilidade podem revolucionar a forma como o varejista trabalha.

4. Uso do Big Data. O Big Data é o termo usado para representar o armazenamento e cruzamento de dados utilizados na tomada de decisão de compra. Todos os dados cadastrais e preferências de compra dos clientes estão dentro desta ferramenta. Assim, é possível criar campanhas segmentadas e personalizadas, identificar os produtos com mais saídas; entender e fidelizar o cliente, abordando-o em qualquer canal. Para o varejo, Big Data é uma importante ferramenta para aproximar a marca de seus clientes.

5. Hegemonia no atendimento. O cliente que conta com o mesmo tratamento tanto no e-commerce quanto na loja física tem consciência que vai encontrar uma única empresa. A experiência se torna prazerosa e estimula novas compras. Dispositivos móveis, Big Data ou multicanalidade, nada disso efetivamente importa se o varejista não estiver pensando na experiência total do consumidor.